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Pesquisa mostra diferenças de consumo entre e-commerce B2C e B2B

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Pesquisa da Salesforce em parceria com o E-Commerce Brasil investigou as mudanças nos padrões de comportamento durante a pandemia.

A pesquisa foi dividida entre negócios B2C e B2B: 34% e 66%, respectivamente.

B2C

Para os respondentes da parcela da pesquisa correspondente ao B2C, 45% responderam que as experiências no e-commerce e nas lojas físicas estão praticamente na mesma proporção.

Outros 45%, no entanto, responderam que as experiências físicas estão sendo substituídas pelas digitais mais do que o costume. Para 7% afirmaram que menos do que o costume.

Motivações

Além disso, 45% também responderam que a principal motivação para um investimento no e-commerce em 2021 foi a Covid-19.

Na faixa dos 18% duas respostas: exigência dos clientes e pressão da concorrência. Para 9% foi uma questão de fortalecimento da presença digital e crescimento do canal.

Já 9% afirmaram que não houve mais investimento por parte da empresa no digital em 2021.

Investimentos

Com relação aos lojistas que fizeram algum investimento no digital em 2021, 54% deles optaram por investir em gerenciamento de produtos. Podendo assinalar mais de uma alternativa, 54% também foi a parcela dos que investiram em plataformas sociais.

Além disso, na faixa dos 45% duas respostas: eventos virtuais e oferecer retirada no local para os clientes.

36% investiram em chat ou vídeo ao vivo e 27% em agendamentos virtuais de compras para o segmento de moda.

estrutura de atendimento

Na faixa dos 18%, as seguintes respostas:

  • Crédito (compre agora e pague depois);
  • Pagamento e carteiras móveis;
  • Sistema de gerenciamento de conteúdo.

Por fim, 9% investiram em realidade virtual.

Engajamento

De acordo com os respondentes da pesquisa, para o comércio eletrônico B2C, o conteúdo de mídias sociais que tem o maior engajamento para a empresa durante a pandemia são as lives pelo Instagram, com 36% das respostas.

Para 18% são as tendências de mídias sociais e para outros 18% são os influenciadores.

9% responderam que são os vídeos de instruções.

B2B

Já para a parcela de respondentes que pertencem ao comércio eletrônico B2B, 62% afirmaram estarem melhorando as experiências digitais durante a pandemia.

Investimentos

Para os que estão investindo em algo em relação à experiência digital, 65% investiram em estratégias B2B e 59% em auto-atendimento online para os clientes. Era possível assinalar mais de uma alternativa.

40% investiram ainda em equipes de vendas internas e 37% em distribuidores. Houve também investimento em equipes de vendas presenciais (18%).

Impactos da pandemia

Como consequência do crescimento do e-commerce, 28% assinalaram que houve crescimento das equipes de vendas.

Para 50% dos respondentes, os vendedores viraram consultores mais estratégicos para os clientes.

Engajamento

Diferente do comércio B2C, o maior engajamento nas mídias sociais para o e-commerce B2B é seguir as tendências (34%). Também de maneira relevante estão os que assinalaram eventos online (18%) e influenciadores (18%).

Instagram - fundo rosa

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