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Parlamento português aprova novas regras do IVA no comércio eletrônico

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O parlamentou português aprovou na quinta-feira (23) a proposta do governo que transpõe uma diretiva comunitária, criando um novo regime do IVA nas transações intracomunitárias e novas regras do imposto no âmbito do comércio eletrônico.

A proposta foi viabilizada com o voto favorável do PS e a abstenção dos demais partidos e das duas deputadas não inscritas.

Entre as alterações criadas com este novo regime e regras está o alargamento do âmbito do balcão único do IVA a todos os operadores que passam a poder se registar deixando, como sucede atualmente, de terem de se registar junto de cada estado-membro da União Europeia para onde pretendam exportar os seus produtos ou serviços.

Pagamento no país do consumidor

Durante o debate na generalidade desta proposta, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes sublinhou que estas mudanças vão permitir às empresas (a nível comunitário) reduzir os custos em cerca de 2 milhões de euros e, ao mesmo tempo, reforçar a receita dos estados-membros com este imposto.

Respondendo a críticas de que o balcão único do IVA é uma cedência à União Europeia, o governante afirmou tratar-se antes de uma “simplificação” que vai permitir “que qualquer empresa no interior de Portugal que queira vender para qualquer país da UE não tenha de ser registar nesse país e possa tranquilamente, a partir da sua casa no interior, tratar de todas as obrigações declarativas e de pagamento do IVA”.

Além disto, a proposta prevê que a regra de tributação passa a ser a do destino, o que significa que a liquidação e pagamento do imposto é feita no país de destino do consumidor final.

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As informações são do Jornal Econômico