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Painel discute internet da coisas com mediação de Ricardo Boechat

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

 Por Alice Wakai

Durante o Fórum E-Commerce Brasil, o jornalista e apresentador da Band, Ricardo Boechat co-apresentou o painel: “20 anos de e-commerce: a internet das coisas no futuro do comércio eletrônico”. Participaram também do painel, Vicente Rezende, CEO da Nova Pontocom, Sérgio Herz, CEO da Livraria Cultura e Jack London, criador da Booknet, considerado primeiro E-Commerce do Brasil.

Sérgio abriu o painel com a pergunta-chave “como o consumidor quer comprar”? Para ele as pessoas querem uma vida com menos coisas e mais significado. Por outro lado a internet apesar de antes ser livre, hoje tem muita informação que vira uma bolha de concordância. “Está tudo ranqueado, monitorado. Mas estamos realmente descobrindo algo diferente? A evolução intelecual depende do choque de ideias, estamos brigando pelo tempo livre das pessoas”, diz Sérgio.

Para Vicente, a vida toda será digital, mas a profundidade do conhecimento vai mudar. A internet das coisas como um todo é uma realidade, porque é relevância. “Existe um relógio fitness de corrida que toca música, e repete as músicas quando você estava no ápice da corrida. As compras regulares e os itens de reposição também seguirão essa tendência e terão que entender o que é relevante no online e o que é relevante no offline”, diz Vicente.

Para Herz, além da relevância há também a comodidade, além do aumento dos serviços online. “Não conheço alguém que queira sair de casa para comprar um detergente ou um shampoo, mas no futuro quem sabe a internet das coisas crie uma forma interessante que atraía esse consumidor”, aponta Sérgio Herz.

Fórum E-Commerce Brasil painel Boechat

Para Jack London o e-commerce que conhecemos hoje não existirá amanhã. “O Facebook tem 11 anos e provavelmente não será o mesmo ou não existirá no futuro. No futuro teremos uma nova forma de comunicação ligada ao corpo humano”, explica London.

Para London vivemos uma compulsiva pela modernidade. “Não estamos conformados com o livro digital e este é um estado permanente”, diz London.