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Pagamentos via dispositivos móveis serão os mais utilizados em até quatro anos

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

De acordo com uma pesquisa global da KPMG International, a realização de pagamentos com o uso de dispositivos móveis, o mobile payment, no ato do consumo será o meio de pagamento mais utilizado dentro de até quatro anos.

Isso será motivado pelo avanço das iniciativas que vêm sendo adotadas pelas empresas de telecomunicações para aproveitar o uso em massa de smartphones e pelo rápido desenvolvimento de novas tecnologias.

O objetivo da pesquisa é identificar barreiras e oportunidades para adoção desse tipo de tecnologia, além de fornecer subsídios sobre as atividades que envolvem o mercado de pagamentosmóveis.

O levantamento apontou que 83% dos entrevistados acreditam que o mobile payment será a principal modalidade utilizada pelos consumidores em quatro anos, na comparação com meios tradicionais. No entanto, entre os executivos ouvidos, 9% já consideram os meios de pagamento móveis os mais importantes de suas áreas. Para 46% dos entrevistados, essa solução consolidará sua presença em um prazo menor: em apenas dois anos. E 58% indicaram que suas empresas já possuem uma estratégia de envolvimento de pagamentos móveis em uso ou em desenvolvimento.

Segundo a pesquisa, 81% dos participantes acreditam que conveniência e acessibilidade são os principais atributos dessa modalidade de pagamento, seguidas pela simplicidade e pela facilidade de uso, com 73% das respostas, por segurança, com 57%, e baixo custo, com menos 43%.

Ao mesmo tempo, 71% dos entrevistados apontam a segurança como o principal desafio do setor. O uso e a adoção de novas tecnologias (57%) estão em segundo lugar na abordagem dos desafios, seguidos de privacidade (38%). Outro desafio está vinculado às disputas relacionadas à tarifação dos serviços, na forma como essa questão será encaminhada, podendo tanto valorizar, como penalizar o sistema de pagamentos móveis.

No Brasil, o mobile payment também já começa a chamar a atenção. “A realidade bancária brasileira é muito diferente da internacional: nosso sistema bancário é muito mais desenvolvido e avançado do que no resto do mundo, inclusive dos países desenvolvidos e, principalmente, nos segmentos de transações eletrônicas”, diz Manuel Fernandes, sócio da KPMG no Brasil na área de Audit e líder para o segmento de Information, Communication & Entertainment.

A pesquisa, inédita, foi realizada com cerca de mil executivos das áreas financeira, de varejo, de tecnologia e de telecomunicações e mais informações estão disponíveis, em inglês, aqui.