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Omni-Channel: futuro está no e-commerce

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

A internet trouxe benefícios que, se bem aproveitados, só ajudam a converter mais vendas: a mobilidade e as mídias sociais ajudam consideravelmente as interações entre empresas e consumidores. Aliás, o conceito de consumidor está sendo revisto. Além de comprar, todos são potenciais analistas da sua marca, pois geram conteúdos, recomendações, críticas e sugestões que vão tomando conta da rede.

Por isso Omni-Channel é o termo do momento. Afinal, não é exagero dizer que ele define o presente e o futuro do mercado varejista no mundo. O novo consumidor utiliza vários canais para fazer suas compras, variando com a sua conveniência. E, nos moldes atuais, ele compra na loja física sim, mas cada vez mais essas pessoas também recorrem aos computadores, celulares e tablets. Tudo para agilizar o processo.

E para surfar nessa onda os varejistas tradicionais vão ter que se adequar. No último Dia das Mães, por exemplo, tivemos uma boa mostra disso. As vendas na data – segunda mais importante do varejo, perdendo apenas para o Natal – tiveram o pior desempenho desde a criação do indicador da Serasa Experian, em 2003. O desempenho na semana entre 2 e 8 de maio caiu 8,4% sobre a semana de 4 a 10 de maio de 2015, segundo a companhia. Considerando apenas o final de semana do Dia das Mães, houve queda de 9,5% em todo o país sobre o mesmo período do ano passado.

Já a realidade do varejo online é bem diferente. De acordo com a E-bit/Buscapé, do dia 23 de abril até 7 de maio, o e-commerce teve um faturamento de R$ 1,62 bilhão, registrando um crescimento nominal de 8%, em relação ao mesmo período em 2015, quando os ganhos chegaram a R$ 1,51 bilhão. Neste ano, 4 milhões de pedidos foram feitos via Internet, o que representa um crescimento de 2% na comparação com 2015. O m-commerce também se destacou, tedo um crescimento de 100% em pedidos e atingindo 20,2% das compras online no período. Foram 816 mil encomendas feitas por smartphones e tablets nesta data, superando as 407 mil de 2015, mostrando a evolução significativa do uso de dispositivos móveis pelos consumidores brasileiros.

Mas vejam bem: ninguém está dizendo que os empresários deveriam fechar suas lojas. No atual cenário, o ideal é que os gestores envolvam todas as áreas da empresa, agindo de forma planejada para conquistar não só o consumidor que usa computadores, smartphones e tablets, mas também as pessoas que estão passeando na rua durante o horário de almoço, ou aquelas que estão dentro dos shoppings. O importante é permitir a interação do consumidor, seja com a vitrine ou com as redes sociais.

Pensando nesse contexto, o We Do Logos criou uma ferramenta que visa conscientizar cada vez mais as empresas: o Venda Mais Com E-Commerce. Gratuita, ela serve como um parâmetro para mostrar mais um canal de crescimento, exemplificando por meio de dados o quanto um varejista pode ter de retorno no e-commerce. Claro que existem milhares de outros fatores, mas o principal deles é o pontapé inicial. E esse é o nosso objetivo.