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Natura inicia testes para entregar produtos via drones

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Natura se prepara para transportar cosméticos em drones a partir de 2022. A iniciativa é resultado de uma parceria da companhia com a Speedbird Aero, iniciada a partir de um programa para identificar startups com potencial para trabalhar junto com a empresa.

No momento, as companhias trabalham juntas em testes internos para avaliação dos melhores veículos para o transporte de produtos. Também analisam rotas para solicitar autorização de voo à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A Natura quer entregar produtos em drones a partir de 2022. Foto: Guilherme Missumi/Divulgação

Segundo a Folha de S. Paulo, um dos objetivos da Natura ao adotar a tecnologia é avançar na busca por zerar suas emissões líquidas de carbono até 2030, disse Leonardo Romano, diretor de cadeia de suprimentos, inovação e logística do grupo Natura & Co.

Além disso, a companhia busca melhorar a experiência do consumidor e acelerar entregas em regiões mais distantes de seus centros logísticos e de acesso mais difícil, segundo a publicação.

A empresa diz que o projeto piloto será feito por equipamentos com capacidade de voar por até 200 km no primeiro trimestre de 2022. Os drones devem ter capacidade de carregar encomendas de até 10 kg.

A empresa não informa em quais cidades a iniciativa irá começar.

Perfume pela janela? Ainda não

Segundo a reportagem, Romano diz que, apesar do potencial dos drones, ainda não é o momento de esperar um drone entrando pela janela com perfumes. A regulação, por questões de segurança, exige que sejam definidos previamente locais de partida e aterrissagem para as rotas da empresa.

No caso da Natura, estão em análise áreas em locais como shoppings centers, condomínios residenciais e centros de distribuição.

Outra ideia em análise é que caminhões levem produtos de algum dos dez centros de distribuição até áreas de decolagem de drones para que eles possam ser levados rapidamente até o consumidor, lojista ou consultor da empresa.

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Fonte: Folha de S. Paulo