Logo E-Commerce Brasil

Ministro da Fazenda descarta aumento de impostos para o próximo ano

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, descartou nesta quinta-feira (29) a possibilidade de aumento de impostos para 2016 e disse que todas as projeções feitas estão de acordo com a arrecadação prevista. Ele também não acredita que, em 2017, sejam aumentados os tributos porque, a princípio, isso não é contemplado no orçamento do ano que vem. Henrique-Meirelles-grande Henrique Meirelles prometeu não aumentar impostos em 2016. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil   "Neste momento, existe uma necessidade de aumento da arrecadação total e acreditamos que parte dela retornará com o Produto Interno Bruto (PIB) voltando a crescer", projetou. "Além disso, existem as receitas de privatizações e concessões”, disse o ministro, após participar de cerimônia de premiação de empresas na capital paulista. Segundo ele, a prioridade nacional atualmente é controlar a queda da economia para, depois, estabilizar, voltar a crescer, investir e criar empregos. "Estamos tomando providências para o governo deixar de ser um grande absorvedor de poupança da sociedade, controlando o crescimento das despesas públicas. Com isso, haverá maior disponibilidade de recursos para financiamento, crédito e investimento", defendeu. Meirelles afirmou que esse é um trabalho de profundidade que visa dar ao Brasil condições de crescer de forma sustentável por muitos anos. "Os resultados já estão positivos, as expectativas com a economia estão melhorando em todos os setores e o índice de confiança está melhorando. No devido tempo, teremos a volta da criação de empregos", previu. Ladeira acima? Para Meirelles, a queda de 10,12% na arrecadação de impostos, anunciada nesta quinta-feira, reflete uma tendência histórica que mostra que, quando o PIB aumenta, a arrecadação cresce e vice-versa. “O que vemos agora é o resultado dessa recessão fortíssima na qual o Brasil entrou no final de 2014. Estamos na maior recessão da história do país que é resultado da política econômica dos últimos anos. Na medida em que isso é corrigido, a atividade se estabiliza e começa a mostrar resultados”, explicou. Fonte: Agência Brasil