O mercado do metaverso tem enfrentado um problema crescente e recorrente: o “ciberenjoo” causado pelo uso da tecnologia. De acordo com estudos, esse mal-estar entre usuários está cada vez mais comum por conta da utilização óculos e fones de realidade virtual. Depoimentos mostram que pessoas que utilizam o metaverso estão constantemente combatendo sentimentos de náusea e desorientação, também definidos por “ciberdoença” — causam desconforto severo e dificultam a experiência imersiva de VR.
Um outro levantamento recente da Universidade de Coburg, na Alemanha, encontrou resultados sombrios sobre o uso do metaverso. Liderada por Jens Grubert, especialista em interação humano-computador, a avaliação envolveu 16 pessoas que tiveram que trabalhar cinco dias, oito horas semanais (com 45 minutos de intervalo para almoço), dentro do universo da realidade virtual.
Na ocasião, os participantes usaram fones de ouvido Meta Quest 2 VR, combinados com um teclado Logitech K830 e Chrome Remote Desktop. O equipamento foi escolhido especificamente para criar um cenário realista do que os usuários estariam usando no mundo de hoje. Cada usuário pontuou sua experiência de trabalho em RV versus trabalhar em um ambiente físico. Os resultados foram:
Além de mal-estar, metaverso remodela mercado de trabalho
De acordo com um artigo da Harvard Business Review, o metaverso parece destinado a remodelar o mundo do trabalho em pelo menos quatro formas principais:
Diante de tantos detalhes pró e contra a utilização do metaverso, uma questão se levanta sobre compras e socialização no ambiente virtual: depois de um dia cheio de trabalho, quem de fato terá disposição para ir ao metaverso para comprar um jantar ou sapatos? Neste caso, pode não ser um bom presságio para negócios ou comércio no metaverso.