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Mercado Pago começa a vender seguro de vida

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O Mercado Pago começou a vender seguro de vida no Brasil, reforçando a prateleira de produtos da unidade de serviços financeiros do Mercado Livre, à medida que o maior portal de comércio eletrônico da América Latina multiplica esforços para rentabilizar sua base de 36 milhões de usuários.

Com preço mensal de R$ 9,90 a R$ 73,00, o produto desenhado em parceria com a seguradora Prudential, e a plataforma para seguros digitais Klimber pode incluir benefícios para cuidados de saúde, como telemedicina e emergências odontológicas.

Os planos podem ser personalizados para incluir despesas com funeral, que podem se estender a cônjuges e filhos, além de diárias hospitalares em caso de acidentes, cobertura para doenças graves e cirurgias, disse à Reuters a chefe da área de seguros do Mercado Pago no Brasil, Michelle Brito.

O movimento sublinha a aposta no Mercado Pago como principal vetor de crescimento do grupo, tendo chegado no primeiro trimestre a responder por 45% das receitas do Mercado Livre no país.

Em 2020, o Mercado Pago, que surgiu como uma carteira digital, fez sua estreia em seguros vendendo garantia estendida para produtos como eletroeletrônicos e celulares.

No ano passado, passou a oferecer proteção contra roubos por Pix.

O Mercado Pago afirma já ter vendido mais de 1 milhão de apólices com esses dois produtos e seu vice-presidente, Tulio Oliveira, disse ter uma “expectativa alta” com o novo seguro, dada a capacidade da plataforma digital de distribuir uma apólice com custo baixo num mercado em que a modalidade ainda tem uma penetração muito baixa.

Segundo Brito, a próxima ofensiva da companhia no setor será o seguro contra acidentes pessoais, que deve ser lançado em cerca de dois meses, primeiramente com foco em profissionais que trabalham nas ruas, como no caso de entregadores.

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Fonte: Reuters, via Money Times