Segundo dados do China E-Commerce Research Center (CECRC) o mercado de comércio eletrônico na China cresceu 31,7% em 2014 e o iResearch estima que ele vai crescer $4 trilhões de dólares até 2018. Enquanto o B2B compôs a maioria das vendas do ano passado, já as transações B2C cresceram mais rápido ainda, alcançando $450 bilhões, de acordo com a CECRC. Um estudo da Forrester mostrou que o e-commerce B2C chinês ou comércio varejista online será um mercado de um trilhão de dólares em 2019.
Alguns fatores que contribuem para o crescimento do mercado são: a expansão da classe média que procura por produtos de qualidade, penetração mobile, penetração da internet e atividades promocionais de massa pelos players de e-commerce. Mas os fatores penetração da internet e do mobile devem se tornar menos influentes nos próximos anos. Fato que o fundador do Alibaba, Jack Ma, pretende explorar fora do país.
Porém, uma coisa é investir em uma empresa chinesa e outra é competir com os players locais. Além dos obstáculos relacionados ao governo chinês, existem outras barreiras como posição de mercado, mind share, relacionamento local com fornecedores e distribuidores, bem como a propaganda boca-a-boca. Mesmo sendo um país bastante rural, a China participa ativamente do comércio eletrônico, por isso é difícil encontrar um nicho ainda não explorado. Essa pode ser a razão para que a gigante do e-commerce norte-americano, Amazon, depois de anos de esforços, conseguiu uma parcela de 2% em market share. Em março deste ano, a Amazon finalmente decidiu criar uma loja flagship dentro Tmall do Alibaba.
Com informações de: Finance Yahoo