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Plataformas de marketplace ajudam na transformação digital de pequenas empresas

Com o crescimento acelerado do e-commerce desde o início da pandemia de Covid-19, a transformação digital de pequenas empresas se tornou ainda mais importante para os lojistas. Segundo as projeções da Americas Market Intelligence, o e-commerce irá representar 17% do varejo brasileiro até 2024, abrindo oportunidade para uma renovação do varejo físico para o digital.

Entre uma das principais alternativas para alavancar as vendas e expandir o negócio, o marketplace certamente ganhará ainda mais destaque. Por meio deles, o empreendedor pode iniciar suas vendas online e estar presente nos maiores players do mercado como Magazine Luiza, Shopee e Mercado Livre.

Logo, com pouco recurso é possível oferecer seus produtos online a consumidores destes marketplaces, e começar a empreender na internet.

Além da migração do modelo de operação do físico para o e-commerce, muitos negócios já estão nascendo em ambientes totalmente digitais, como apresenta a pesquisa do E-Commerce Brasil, onde aponta que 76% dos negócios de compras B2B nunca estiveram disponíveis no mercado físico.

Mas quando um varejista passa a ter mais mais de um marketplace para vender seus produtos, ou até mesmo montar sua própria loja virtual, ele vai precisar de soluções facilitadoras que sejam mais adequadas para continuar sua transformação digital.

Isso por conta da transformação digital está diretamente relacionada com este mercado em crescimento e os novos comportamentos dos consumidores com plataformas online.

Exemplos de transformação digital para pequenas empresas

Para auxiliar empreendedores a ganharem tempo em sua operação e focar na gestão estratégica do negócio, contar com o apoio da tecnologia é essencial para otimizar o tempo de operação da equipe.

Segundo uma pesquisa publicada pela Invesp, a automação do marketing possibilita o crescimento em até 14,5% das vendas, otimizando o tempo e os processos gastos com gerenciamento de plataformas e gestão de pedidos, por exemplo.

No entanto, muitas empresas deixam de focar em sua gestão administrativa atrelada à integração de pedidos nesses canais por falta de ferramentas adequadas no cotidiano, como o caso de integradores de marketplaces.

Sua principal funcionalidade é fazer com que e-commerces façam a gestão de anúncios em múltiplos canais de forma centralizada. Em alguns casos, as integradoras também gerenciam preço e estoque, além de integrar sistemas como transportadoras, ERPs, sistemas de SAC, Gmail, Slack, Google Drive, entre outros.

Para isso, a presença da automação e da inteligência artificial são essenciais para garantir a efetividade da empresa.

Isso garante que, em um único painel, seja possível verificar não somente pedidos e faturamento, mas toda a operação da empresa utilizando dashboards, relatórios e inteligência artificial a favor do pequeno empreendedor.

O que esperar da transformação digital para os próximos anos?

A utilização de recursos digitais e tecnologias deve se tornar ainda mais presente entre os pequenos e médios negócios, trazendo a essência da inovação e produtividade cada vez mais enraizadas em sua cultura.

Utilizar a automação e plataformas que facilitem a operação diária da empresa no ambiente digital deve se tornar um modelo obrigatório, seguindo a base da transformação digital para pequenas empresas nos próximos anos.

De acordo com Renato Kialka, CEO da BaseLinker no Brasil, a participação dessas ferramentas terá um papel essencial neste cenário. “Hoje em dia um e-commerce no Brasil usa cerca de 23 tecnologias em sua operação. Lidar com isso de forma manual, se torna no mínimo ineficiente. Por isso, contar com o apoio da tecnologia e plataformas adequadas é essencial no universo das vendas online”, afirmou.

E mesmo com o registro de crescimento do e-commerce no País, Kialka comentou que ainda existe um grande potencial para pequenos lojistas terem sucesso neste ambiente. “Com o crescimento do varejo digital também cresce a competição. E nisso, os mais eficientes ganham mercado, enquanto os que não olharem para essa mudança de comportamento do mercado, certamente ficarão para trás. O empreendedor brasileiro acaba precisando se desdobrar dia após dia. E com isso, tudo dentro do negócio costuma ser feito de maneira extremamente manual.” mencionou.

Além disso, Kialka falou sobre a possibilidade de automatizar os pequenos processos de lojas virtuais no Brasil. “A partir do momento em que ele descobre a possibilidade de automatizar esses processos, fazendo com que as plataformas se comuniquem de forma automática, é possível potencializar ainda mais a empresa”.

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