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O licenciamento da NBA com foco na experiência do cliente

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

O diretor de licenciamento e varejo da NBA, Roger Ahlgrimm, trouxe para o Fórum E-Commerce Brasil 2021 uma verdadeira imersão no universo do basquete da NBA. A estratégia de maximizar o licenciamento da marca em produtos brasileiros adotada pela liga resultou em diversos cases de sucesso durante a pandemia. Em 2012, a NBA “começou a falar português” com a abertura do seu escritório no Rio de Janeiro, favorecendo o processo de expansão da marca no Brasil. Com três pilares focados nos fãs, nos direitos de licenciamento e na integração com parceiros, Roger comentou sobre cases de sucesso que garantiram a transformação da marca.

Não é apenas sobre basquete

Os fãs da NBA não acompanham apenas os jogos de basquete, mas também são pessoas que se interessam por estilo de vida, moda e questões sociais que estão associadas aos jogadores que integram os times da liga. Foi pensando na função de entretenimento que a marca carrega, que a equipe de marketing investiu na experiência dos fãs para agregar valor para o negócio, aproximando-os dos times da liga.

A expansão

Além dos parceiros globais e regionais, entre eles a Nike, Rider, Hugo Boss, Cacau Show etc., a NBA também apostou na abertura de lojas físicas como a de Campinas e Curitiba, que abrigam uma mini quadra de basquete, proporcionando aos visitantes a chance de vestir as confecções e calçados da marca e circular pela quadra. A estratégia de fortalecimento da marca também está presente no site, que de acordo com os dados oferecidos pelo diretor de licenciamento, está com 70% de crescimento a mais do que no ano de 2020.

Os cases: maximização da marca

Com os acordos de licenciamento, as marcas garantem a possibilidade de trabalhar com os trinta times que integram a liga, o que dá maior funcionalidade do que o licenciamento individual de cada um deles. Como exemplos de cases de sucesso, Roger Ahlgrimm citou o lançamento do documentário The Last Dance (1998) na plataforma de streaming Netflix, obtendo cerca de 23,8 milhões de visualizações em todo o mundo. Além das parcerias com a Cinemark para assistir as finais do campeonato no cinema e garantir produtos licenciados, o trabalho com Cacau Show ampliou a experiência para o público infantil durante a páscoa e também a Sadia, mantendo contato com aqueles que ainda não conhecem muito sobre a marca.

A estratégia de ampliar os direitos sobre a marca da NBA permitiu um maior engajamento, contato e aproximação dos fãs com a liga, como também fortaleceu a marca e se dedicou em aumentar a base de fãs através do consumo de produtos.

Por Amanda Lucio, em cobertura especial para o Fórum E-Commerce Brasil.

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