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Levar o UX a sério significa vender mais e simplificar a vida do usuário

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

Para Galleger Ilhe, Diretor Comercial da Bis2Bis, trabalhar o UX do negócio não se trata apenas de desenvolver um layout bonito. “Antes de tudo, é preciso ter foco em conhecer e entender o meu usuário para, então, programar a interface para ele”. Somente assim, portanto, o e-commerce otimizará sua usabilidade e causará, enfim, a tão desejada emoção durante a navegação.

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Antes de iniciar sua apresentação no evento Big Solutions — Customer Experience, Galleger afirmou que há três pilares a serem questionados antes de partir para um projeto de UX ao negócio:

Utilidade – o serviço é útil para os meus clientes? Qual o diferencial que o meu produto entrega? Será que ele atende às necessidades do meu consumidor;

Usabilidade – meu produto (ou serviço) é de fácil compreensão e uso? É intuitivo e rápido? Será que ele deixa margem para dúvidas e insatisfação?;

Emoção – meu cliente sente emoções positivas ao usar meu produto? Meu produto é divertido e prazeroso?

Benefícios de um bom trabalho de UX

Para o executivo, trabalhar corretamente a usabilidade no e-commerce traz diversos benefícios diretos. A começar pela maior retenção de consumidores, uma vez que o tempo de navegação objetiva do usuário aumenta significativamente. Consequência disso é o aumento da taxa de conversão, uma vez que o consumidor encontra satisfação dentro da loja — e automaticamente é fidelizado.

Como aplicar UX no e-commerce

Como primeiro ponto a ser destacado, de acordo com Galleger, é saber que o cliente não está comprando o produto, mas sim os seus benefícios. Por isso mesmo, dentro das páginas é preciso conter só o que agregará à sua navegabilidade — neste caso, retire qualquer elemento desnecessário que não contribua à conversão.

Conhecer o público-alvo, assim como o produto que eu vendo também entram nesse início de construção de UX. Para isso, Galleger recomenda algumas ferramentas fundamentais para trabalhar. São elas: Tag Manager, Google Analytics, Google Console, Yourviews, Play, Hotjar e Google Data Studio. Tais ferramentas, segundo ele, ajudarão o empreendedor a entender o perfil do consumidor e desenvolver as inovações com base em dados, e não cópias de seus concorrentes. “Analisar a concorrência é necessário, sim. Porém, muitas das soluções apresentadas por ela não caberão no seu negócio, pois não são compatíveis com o seu público-alvo”, explicou.

O futuro do UX

Por ser um conceito dinâmico, o UX deve ser acompanhado por conta das mudanças e atualizações constantes das tecnologias. “O futuro do e-commerce cabe a nós, e fazer sempre esses questionamentos vai contribuir para que isso ocorra mais rápido”, concluiu Galleger, acrescentando que o e-commerce deve se adaptar constantemente para manter sua relevância no mercado.

Por Giuliano Gonçalves, da redação do E-Commerce Brasil

Confira os slides da palestra disponibilizados pelo executivo:

 

O E-Commerce Big Solutions – Customer Experience é um evento online promovido pelo E-Commerce Brasil em parceria com seus mantenedores. São 48 palestras divididas em três dias. Ainda dá tempo de se inscrever pelo link.