Logo E-Commerce Brasil

Legisladores europeus querem abrir mercado para e-commerce cross border

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

O Conselho Europeu fechou um acordo no último dia 30 de Novembro um novo rascunho da regulação que bane o geo-blocking, uma das maiores barreiras do e-commerce cross-border na União Europeia (EU).

O geo-blocking cobre algumas diferenças práticas que o Conselho disse ser uma forma de discriminação contra consumidores que tentam fazer compras online internacionais (cross-border).

Essas práticas incluem a oferta de descontos e promoções especiais apenas para consumidores domésticos, redirecionando os clientes cross-border para lojas online alternativas que atendem aos seus mercados, e ainda evitar que os consumidores de outros países façam uma compra. Uma pesquisa de 2015, European Commission descobriu que apenas 37% dos sites europeus permitem consumidores estrangeiros chegarem a etapa final para completarem uma compra.

A regulamentação europeia está bastante focada na iniciativa Digital Single Market que tem por objetivo criar um mercado aberto onde todos os residentes da Europa tenham acesso igual a produtos digitais e serviços entre os países membros da União Europeia. Isso pode permitir que residentes europeus encontrem melhores ofertas em outros países e usar seus dispositivos preferidos e serviços em diferentes Estados sem nenhum custo extra. Enfrentar o geo-blocking é parte da chave para que esta iniciativa possa encorajar mais compras online cross-border.

Outra peça-chave é eliminar os custos mais altos de frete para entregas cross-border. A mesma pesquisa mencionada anteriormente mostra que empresas de logística são taxadas até cinco vezes mais em vendas cross-border para outros países da União Europeia. A os vendedores online tem adotado o geo-blocking para evitar esses altos custos. A Comissão Europeia recomenda melhorar a transparência de preços em entregas cross-border para tentar neutralizar esses altos custos.

Além dessas principais barreiras nas transações internacionais, os consumidores online da Europa têm completado mais compras internacionais nos últimos anos, de acordo com uma pesquisa da ANEC de 2015, uma empresa europeia que faz parte do grupo regulatório.

  • nk" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=en&q=http://e.businessinsider.com/click/8253245.6059/aHR0cDovL3d3dy5hbmVjLmV1L2F0dGFjaG1lbnRzL0FORUMtUlQtMjAxNS1TRVJWLTAwNS5wZGY/56378b5356cf60046a8b4ca0B4c9f6022&source=gmail&ust=1480680489647000&usg=AFQjCNFeGnJcZ96rrxp9BFhVeDSDjRwMBQ" rel="noopener">pesquisa mostrou que 15% dos consumidores online na União Europeia completaram compras cross-border em uma loja de outro país, um aumento de 12% em relação ao ano anterior.
  • Uma pesquisa encomendada pelo PayPal em 2016, chamada ˜Cross-Border Consumer Research report˜, mostra que consumidores em certos países europeus como Irlanda e Portugal estavam entre os mais propensos a comprarem online fora de seus países.
  • No entanto, existe ainda um grande negócio inexplorado para e-commerces cross-border na União Europeia. Se a legislação pode superar as barreiras do mercado causadas pelo geo-blocking e os custos de entrega no cross-border, ela também pode significar um impulso massivo para este mercado

This story was delivered to BI Intelligence “E-Commerce Briefing” subscribers. To learn more and subscribe, please click here.

Fonte: Business Insider