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Indústria e varejo podem vender mais com soluções de mídia nativa digital

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

O varejo está passando por uma profunda transformação. As empresas mais avançadas na digitalização de seus negócios passaram a aproveitar os dados e o conhecimento dos consumidores para gerar novas fontes de receita, criando ecossistemas de negócios que se alimentam da análise de informações dos clientes para aumentar a frequência de compras e o tícket médio.

Outro caminho que vem sendo trilhado pelo varejo é o entendimento de que eles não são apenas pontos de venda de produtos. Eles também podem ser poderosas mídias para a indústria ou para outros sellers, que aproveitam o grande tráfego de clientes para promover seus produtos e gerar vendas adicionais.

Para o varejista que se transforma em mídia, o ganho é duplo. “Ele tem uma receita adicional com mídia e um incremento geral nas vendas”, afirma João Werner, Head de Mídia na Linx Digital. Ele conta que o setor de eletroeletrônicos é um dos que perceberam primeiro esse potencial, mas o aumento das vendas online na pandemia abriu oportunidades em vários outros segmentos.

“Varejistas de segmentos como cosméticos e beleza, e mais recentemente de setores de alta recorrência, como supermercados e farmácias, passaram a perceber que podem monetizar com o tráfego em seus sites”, comenta.

Para os anunciantes, investir em mídia nativa online é uma forma de buscar novas oportunidades de interação com os consumidores. Não é à toa que, nos Estados Unidos, 90% dos anunciantes colocaram publicidade na Amazon no ano passado, segundo a eMarketer.

“É um caminho diferente para obter visibilidade, com métricas mais claras e cobrança por clique. A mídia nativa permite que o anunciante mensure melhor o desempenho de cada campanha, em cada site, a cada momento, e possa calibrar muito melhor seus investimentos”, explica Werner.

Com o crescimento dos marketplaces no mercado brasileiro, investir em mídia passou a ser muito importante também para os sellers. Atualmente, as vendas em marketplaces correspondem a 78% de todo o e-commerce brasileiro, o que significa que ser visto nos grandes players do setor é uma estratégia importante de vendas. “Seja para gerar awareness, promover lançamentos ou girar estoques parados, os sellers também se beneficiam muito da estratégia de usar os marketplaces como mídia digital”, diz Werner.

O uso de uma mídia nativa, em que a publicidade direciona para produtos vendidos no próprio site, é uma estratégia vencedora para varejistas, sellers e indústrias, pois não há a migração para outros sites e é possível compreender de forma ampla o comportamento dos consumidores.

“O retorno e a capacidade de monetização variam muito de caso a caso, mas temos visto que as marcas ou sellers anunciantes têm tido aumentos da ordem de 15% nas vendas naqueles sites onde anunciam. É um ganho de competitividade muito relevante”, afirma o executivo.

Com o uso de soluções de mídia nativa como o Linx Ads, sellers conseguem dar muito mais visibilidade para seus produtos e impactar os usuários de maneiras que antes seriam impossíveis.

“Um seller em um marketplace dificilmente teria recursos para alcançar milhares ou milhões de pessoas em seu site ou com mídia tradicional. A mídia nativa Linx Ads oferece visibilidade nos maiores marketplaces nacionais e é um impulso importante para o aumento das receitas”, completa Werner.