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Índice de inadimplência cresce e chega a 4,98% em abril, diz Ibevar

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

Segundo projeção do IBEVAR, o maior índice de inadimplência no Varejo de recursos livres das pessoas físicas do ano ocorreu nesse mês. Na estimativa, a taxa média mensal de maio deve alcançar 4,98%, 0,15 ponto percentual a mais em comparação à projeção para abril. Para junho e julho, as previsões seguem em alta e podem chegar a quase 5%.

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“A projeção é compatível com a deterioração do poder de compra das famílias provocado pela inflação”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo.

Imagem de duas mãos masculinas segurando um cofrinho em formato de porco

A inadimplência de pessoas físicas com recursos livres considera todas as operações com parcelas em atraso acima de 90 dias de atraso.

O resultado foi calculado com base na média entre os índices mínimos e máximos dos atrasos de pagamento acima de 90 dias. A inadimplência de pessoas físicas com recursos livres considera todas as operações com parcelas em atraso acima de 90 dias de atraso. Neste caso, exclui as operações vinculadas ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou lastreados em recursos compulsórios ou governamentais.

Faturas de cartão de crédito em aberto

Recentemente, publicamos o levantamento “O Bolso do Brasileiro – 2022”, da Hibou. Na ocasião, o estudo revelou a atual situação da população diante da inflação no país. Entre as mudanças de comportamento em relação a 2021, destaque para:

  • mais pedidos de empréstimos;
  • maior gasto com cartões de crédito;
  • utilização do cheque especial em maior quantidade.

Ainda de acordo com a pesquisa, nota-se que metade dos brasileiros sofrem com a inadimplência neste ano. Afinal, hoje são 3 em cada 10 pessoas (33%) com contas básicas com pendências de pagamentos, como água, luz, telefone e gás — um aumento de 16% em comparação com 2021. Além disso, dentre as contas em atraso, 49% dos brasileiros estão com alguma fatura de cartão em aberto (cerca de 4% mais que em 2021).

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