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Gucci abre loja online no Alibaba para atrair consumidores chineses

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A grife Gucci vai abrir duas lojas próprias na plataforma de compras de luxo online do Alibaba, ressaltando a importância do mercado chinês para marcas sofisticadas que buscam reverter a queda de receita devido à pandemia do coronavírus.

Gucci, o motor de lucro do grupo francês Kering, é um dos nomes mais premiados a se juntar à plataforma Tmall Luxury Pavilion, que foi criada em 2017 e agora possui mais de 200 marcas que vão de roupas a carros de ponta.

A primeira loja principal da Gucci, que vende coleções de moda e artigos de couro, abriu em 21 de dezembro, disseram as duas empresas em um comunicado conjunto. Uma segunda loja focada em produtos de beleza será lançada em fevereiro de 2021 e será operada pela Coty, parceira licenciada da Gucci.

China no mercado de luxo

A China, onde os consumidores compram muito mais por aplicativos de celular do que nos Estados Unidos ou na Europa, tem sido um raro ponto brilhante para marcas de bens de luxo este ano, com as vendas crescendo desde que as medidas de bloqueio começaram a diminuir na primavera.

Os clientes chineses já representavam cerca de 35% das compras de bens de luxo antes da pandemia e agora devem responder por quase metade das vendas globais de roupas, bolsas e joias de alta qualidade até 2025, de acordo com a consultoria Bain.

Marcas de luxo, que costumavam ser mais reticentes em vender seus produtos online, foram forçadas pela pandemia a movimentar mais negócios na web, inclusive por meio de terceiros. Eles também têm como alvo os consumidores mais jovens, que devem impulsionar a recuperação pós-Covid-19.

A Gucci tem seu próprio site chinês, gucci.cn, e está presente em todas as principais plataformas de mídia social chinesas, incluindo Weibo e WeChat.

A Alibaba disse que o Tmall Luxury Pavilion tem uma base de consumidores de 750 milhões de pessoas.

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Fonte: Reuters