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Flexibilidade de horário muda comportamento de compra dos brasileiros na internet

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Durante a pandemia do novo coronavírus, as vendas online voltaram a subir entre os dias 1º e 28 de março deste ano, atingindo seu maior pico de conversões em 26 de março, segundo levantamento da Social Miner com mais de 120 lojas virtuais. Um fato curioso é que a flexibilidade de horário também influenciou o mercado.

Analisando uma base composta por mais de 41 milhões cadastros, a pesquisa revela que as duas das principais mudanças no comportamento do público brasileiro estão na flexibilidade de horário para navegar na internet e também na utilização deste recurso como forma distração.

Dessa forma, interações com o consumidor, posts em redes sociais, notificações, lançamentos e envios de e-mails podem ser baseados nessa análise em busca de mais assertividade e melhores resultados. De acordo com a pesquisa, a partir da primeira semana da quarentena, de 15 a 21 de março, as visitas em e-commerces passaram a ter dois momentos de pico: entre 13h e 14h, e entre 17h e 19h.

“Antes, as pessoas utilizavam o horário do almoço para dar uma volta, sair um pouco dos escritórios e relaxar em outros ambientes. Porém, agora este cenário não pode ser considerado, e o público está buscando na internet outras formas de se distrair. Além disso, pelo fato de não precisarem gastar mais tempo no transporte entre o trabalho e suas casas, por exemplo, as visitas nos e-commerces acabaram sendo “adiantadas” para o começo da noite, a partir das 17h, algo que não acontecia antes”, explica Ricardo Rodrigues, cofundador da Social Miner.

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