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Facebook planeja abrir lojas físicas para os clientes experimentarem o metaverso

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

A Meta, controladora do Facebook, planeja abrir lojas físicas para que os consumidores consigam experimentar os produtos da companhia que possibilitam a imersão no metaverso. Entre os produtos, estão óculos Ray-Ban com câmeras embutidas e versões do Oculus.

De acordo com a companhia, a ideia é oferecer uma experiência acolhedora, livre de julgamentos e em um espaço adequado para testes, o que poderia impulsionar a venda dos acessórios.

Segundo reportagem do The New York Times, os planos da companhia de abrir lojas físicas não é de hoje, mas foram adiados pela pandemia e pela mudança de nome da controladora. Com o metaverso, no entanto, a empresa ganhou outro incentivo para aproximar os dispositivos de realidade virtual, ainda caros e pouco acessíveis, às pessoas interessadas.

Até agora, os designs iniciais da loja apontariam para um visual minimalista e moderno, possivelmente inspirados pelo conceito de locais amplos e bem espaçosos da Apple. O nome ainda não está definido, mas as opções iniciais teriam sido Facebook Hub, Facebook Commons, Facebook Innovations, Facebook Reality Store e From Facebook. Apesar das variações serem bem relacionadas à proposta, é possível que Facebook Store seja o escolhido, conforme relatado pelo New York Times, por ser um nome com o qual as pessoas estão familiarizadas.

O local escolhido teria sido o distrito de Burlingame, na Califórnia, nos Estados Unidos, como um projeto-piloto para outras unidades. Vale lembrar que a Meta tem hoje 3,5 bilhões de usuários digitais em todos os seus serviços, mas pouca tradição no meio físico, razão pela qual deve iniciar com cautela essa investida mercadológica.

Multiverso, multimercado

Essa mudança de paradigma do Facebook, com a sua renomeação, marca o início dos ambiciosos planos de Mark Zuckerberg para expandir a sua companhia para além das mídias sociais, com intuito de estar cada vez mais presente na vida das pessoas. Os serviços já existentes, como o Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, devem permanecer com suas funções e nomes inalterados, mas devem ser integrados de alguma forma ao metaverso.

Fonte: Canaltech.

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