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Estudo mostra que 21% dos consumidores globais planejam gastar menos tempo nas mídias sociais nos próximos seis meses

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

De acordo com estudo da Outbrain, 21% dos consumidores globais planejam gastar menos tempo nas mídias sociais nos próximos seis meses. Destes, 39% estão ficando completamente offline; cerca de 33% estão trabalhando ou estudando e 36% estão visitando portais com conteúdo editorial, como sites de notícias nacionais e locais e sites de estilo de vida.

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Outro dado aponta que o conteúdo online em sites editoriais (por exemplo, sites de notícias e estilo de vida) é percebido de forma mais positiva do que na mídia social. Ou seja, 75% dos consumidores confiam em conteúdo e recomendações vistos em um ambiente editorial. Por outro lado, 54% demonstram credibilidade em conteúdo e recomendações gerados pelos usuários nas mídias sociais. Além disso, 76% dos tomadores de decisão dos lares são significativamente mais propensos a confiar no conteúdo e nas recomendações que veem em ambientes editoriais do que os não tomadores de decisão.

Confiança nos anúncios

O levantamento revela que a confiança do usuário também se estende à publicidade. No entanto, os anúncios são mais confiáveis em ambientes editoriais da web do que nas mídias sociais. Afinal, 68% dos consumidores confiam em anúncios vistos em ambientes editoriais e, 55%, na publicidade encontrada em sites com conteúdo gerado pelo usuário — como mídias sociais, blogs e comunidades online, sendo esta última menos confiável. Sete em cada dez consumidores veem anúncios nativos online com alguma frequência e a maioria confia neles.

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Ainda, os anúncios nas mídias sociais são considerados o tipo de anúncio mais intrusivo, seguido por anúncios display e de paid search. Dessa maneira, a publicidade nativa, que tem a aparência e se assemelha a um conteúdo editorial, é considerada a forma menos intrusiva de publicidade.

Laura Assis, diretora de vendas da Outbrain no Brasil, afirma que as campanhas nativas superaram os anúncios em mídias sociais. Isso vale-se tanto para a qualidade dos leads gerados, como ao engajamento e à eficiência de custos. “Os anúncios nativos se consolidam como alternativa e podem ser mais um ponto de contato da estratégia de marketing com esses consumidores. Eles poderão encontrar recomendações de conteúdo mais interessantes, mais confiáveis e genuínos em sites editoriais da web”.

Metodologia

O estudo global foi realizado de 2 de dezembro de 2021 a 4 de janeiro de 2022, com mais de 9 mil consumidores. Os países estudados foram: Austrália, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.

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