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Menos de 30% das empresas preparam funcionários para a LGPD

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Menos de 30% das empresas brasileiras preparam funcionários para que eles trabalhem em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Ou seja, ainda que as estruturas de segurança de dados existam, a parte humana da operação ainda não é treinada como deveria e é justamente por esse elo mais frágil que os criminosos costumam achar falhas no sistemas.

Nas empresas de varejo, que evoluíram tanto em suas transformações digitais em 2020, quase 80% dedicam apenas de 1% a 25% do tempo da equipe de segurança da informação a programas de conscientização dos funcionários. Os dados são da 5ª Pesquisa Nacional Eskive sobre Conscientização em Segurança da Informação.

O estudo envolveu 300 profissionais de segurança das principais empresas brasileiras em 26 segmentos distintos. O levantamento mostra um cenário embrionário quando se trata de quanto as empresas investem na conscientização dos funcionários sobre o uso de seus sistemas de segurança.

Funcionários não conhecem LGPD

Segundo reportagem do Broadcast Estadão, para Priscila Meyer, sócia-fundadora da Flipside e CEO do Eskive, a tecnologia disponível nas empresas é de qualidade, mas é preciso entender que a segurança, em geral, é inversamente proporcional à agilidade. Logo, se os funcionários não são convencidos de sua importância, no fazem o uso de todas as etapas necessárias.

As ameaças à segurança da informação que os entrevistados consideram mais relevantes relacionadas aos comportamentos dos usuários incluem uso inadequado do e-mail profissional, mencionado por 16% dos entrevistados; visitas a sites maliciosos, para 11% dos pesquisados; o crescimento de ataques de phishing, citado por 9%; uso de grupos de trabalho em aplicativos de mensagens instantâneas, segundo 4% dos profissionais; e compartilhamento indevido em redes sociais, para 3%. No geral, o esquema de trabalho em home office acentuou os problemas.

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Fonte: Broadcast Estadão