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Eletrônico domina compra on-line entre belo-horizontinos

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

A maioria dos belo-horizontinos adeptos do comércio eletrônico tem um alvo certo quando o assunto é a escolha dos produtos na internet. Os eletroeletrônicos, como telefones celulares, câmeras digitais, notebooks e televisores correspondem a 60% das buscas on-line para pesquisas de preço na capital mineira. Atrás dos eletrônicos estão os artigos de moda, com 20%, e móveis e eletrodomésticos de grande porte, como sofás e geladeiras, também com 20%.}

O levantamento é do site de comparação de preços e apoio à compra Zoom, agregador de ofertas de aproximadamente 500 lojas brasileiras.

De acordo com o diretor-executivo do Zoom, Thiago Flores, as buscas no site nem sempre resultam em compras pela internet porque muitos procuram informações antes de ir às lojas físicas, mas mais de 80% dos usuários fecham negócio em sites depois de pesquisar os preços.

“É importante realizar a comparação de preços porque a variação na internet é muito grande. Entre smartphones, a diferença é de quase 25%. Para artigos de moda, pode chegar a 50%”, alerta Flores.

Pesquisa

A pesquisa de preço não é problema para o brasileiro, já que cerca de 74% dos internautas procuram informações on-line sobre um produto antes de comprá-lo, segundo a pesquisa Brasil Conectado 2013, da Interactive Advertising Bureaux (IAB) do Brasil. O mesmo estudo mostrou que 84% dos atuais 100 milhões de internautas já realizaram alguma compra on-line.

Para o presidente do comitê de mobile da IAB Brasil, Eduardo Fleury, o comércio eletrônico está crescendo de forma muito mais acelerada do que as outras plataformas, e indica tendências importantes: menor insegurança, crescente acesso de consumidores à internet e maior participação on-line de grandes players do mercado.

Mobilidade

As empresas têm que se preparar, agora, para a tendência de compras on-line via smartphones. Já são 52 milhões de consumidores ligados à internet em seus aparelhos móveis, e 67% deles se sentem confortáveis para fazer negócios, seja a compra de ingressos de um show ou de um produto com maior valor agregado”, disse.

O funcionário público Osvaldo Santos, de 25 anos, é um dos adeptos das compras virtuais e conta que as realiza tanto pelo computador quanto pelo celular.

“Comprei muitas camisas, sendo que já conhecia o tamanho de algumas porque experimentei na loja e conhecia a marca. Outras não, mas deu certo porque tinha as medidas no site. Comprar pela internet é muito mais fácil, além de ter muito mais ofertas do que nas lojas convencionais”, disse.

Transação documentada

Apesar de 69% dos consumidores on-line considerar em que a internet é o meio mais fácil e conveniente de fazer compras, de acordo com a pesquisa IAB Brasil Conectado 2013, é preciso ter sempre cuidado ao realizar as compras virtuais.

Em primeiro lugar, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) alerta para a necessidade de verificar a idoneidade do site.

“Antes de realizar a compra, é necessário verificar as políticas de privacidade da empresa, se o site fornece transações financeiras seguras, geralmente indicadas por um cadeado no canto inferior da tela, e pesquisar se há reclamações de outros compradores”, orienta a advogada do Idec, Mariana Alves Tornero.

Também é recomendado verificar os prazos de entrega e guardar os comprovantes, incluindo a captura de imagem da tela.

A advogada informa que, caso o consumidor se sinta lesado pela empresa, seja pela não entrega do produto ou por outros problemas, é recomendável enviar uma carta com aviso de recebimento (AR) à loja, exigindo ou a entrega, ou o ressarcimento do dinheiro pago, ou a substituição do produto.

“Em todas essas opções, deve ser fixado um prazo para que o fornecedor resolva a questão, que geralmente é de cinco dias. Caso a pendência não possa ser solucionada amigavelmente, uma das alternativas é procurar o Procon de sua cidade ou o Juizado Especial Cível”, completa a advogada.

Por: Hoje em Dia