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E-commerce sente dificuldade em contratar profissionais de TI, diz pesquisa

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Em parceria com o E-Commerce Brasil, a WebJump realizou uma pesquisa sobre o déficit de profissionais e oportunidades no mercado de TI.

21% dos respondentes afirmaram já terem perdido profissionais para outras empresas e oportunidades na América Latina, enquanto 15% disseram que os perderam para a América do Norte.

12% responderam que os funcionários foram para a Europa e 9% outras regiões do mundo.

Ao iniciar um projeto de e-commerce, 51% dos respondentes afirmaram que o modelo que mais faz sentido para eles é o híbrido: equipe interna e empresa especializada na implementação.

25% responderam que preferem uma equipe interna e 13% preferem o modelo de outsourcing, ou seja com a contratação de profissionais para projetos dedicados.

10% responderam que preferem usar uma equipe 100% terceirizada, com empresa de implementação de e-commerce.

O cargo que está mais em falta e que há mais dificuldade em encontrar é o de desenvolvedor back-end, com 64% das respostas.

Podendo selecionar mais de uma resposta, também foram apontados:

  • 55% desenvolvedor front-end;
  • 52% desenvolvedor mobile;
  • 40% product owner;
  • 30% designer;
  • 27% gerente de e-commerce;
  • 19% scrum master;
  • 12% quality assurance.

Para 37% das empresas, é uma realidade ter dificuldades para encontrar profissionais mais qualificados.

Por outro lado, 43% dos respondentes afirmaram que é possível encontrar, mas com o salário como fator de impacto na contratação.

10% informaram que a qualificação profissional não condiz com o que é informado no currículo, 7% afirmaram que não se preocupam com isso, porque oferecem capacitação dentro da empresa.

Porém, das empresas respondentes, menos da metade oferece capacitação interna.
30% afirmaram que dispõem de um programa interno para formação e capacitação profissional de tecnologia.
Outros 7% afirmaram ter também, porém sem o resultado desejado.

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