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O e-commerce está pronto para o futuro dos meios de pagamento?

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

“Momentos difíceis podem ser vistos como grandes oportunidades para avanços tecnológicos. Guerras impulsionaram a invenção do microondas, GPS e fotografias digitais, além de outros equipamentos presentes no nosso dia a dia. E com a pandemia não foi diferente, pois possibilitou avanços no e-commerce e, consequentemente, nos meios de pagamento”, afirmou José Mario Ribeiro, CEO da Adiq, durante o The Future of E-Commerce – Edição Payments, realizado nesta terça-feira (13).

José Mario Ribeiro e Vivianne Vilela no The Future of E-Commerce. Imagem: Alexandre Ieva

Segundo o especialista, a nova era de aceleração digital é uma chance de crescimento para diversas empresas do setor de pagamento. Para ele, a pandemia de Covid-19 foi acelerou os meios de pagamento, muitos já existentes, mas que estavam ‘dormindo de forma latente’. “Os meios de pagamento acompanham e alavancam os novos modelos de negócios”, explica Ribeiro.

De acordo com ele, em 2010, quase metade dos pagamentos no Brasil eram feitos em dinheiro e 14% eram realizados via cartão de crédito. “Os sites de e-commerce eram concentrados em lojistas que vendiam em lojas físicas, pois precisavam confirmar o pagamento via boleto bancário antes de enviar as mercadorias”, conta.

Com o fechamento das lojas físicas, os lojistas acostumados com um determinado tipo de venda, passaram a fazer delivery, a vender produtos de forma online e a se preocupar com fraudes mais sofisticadas. “Ele precisou se adaptar à tecnologia, como link de pagamento que pode ser mandado por WhatsApp, carteiras digitais, aplicativos, cartões virtuais e, mais recentemente, com o Pix, entre outros. Hoje, cerca de 30% dos estabelecimentos comerciais utilizam o Pix”, conta.

Tanto avanço traz novas oportunidades, mas só se as empresas se adaptarem à elas. “O lojista precisa receber de todas as formas e se oferecer desta forma ao consumidor: pague do jeito que quiser. Os recebimentos com e-commerce precisam estar integrados, assim como as vendas nos meios físicos e digitais”, aconselha Ribeiro.

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