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E-commerce brasileiro apresenta inflação de 2,64% em abril

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

O índice e-flation registrou no mês de abril inflação de 2,64% nos preços praticados no e-commerce brasileiro. Em relação ao mês anterior, quando se apurou inflação de 0,95%, o índice apresentou alta de 1,69 pontos percentuais. Já na comparação com março de 2014, quando se constatou deflação de 3,77%, houve uma alta de 6,41 p.p.

O e-flation é avaliado a partir da segunda quinzena do mês referente à primeira do mês seguinte. Os itens das categorias analisadas são os mais anunciados e procurados nos sites de comércio online.

No acumulado de 12 meses o índice apresenta inflação de 0,71%, o que representa um acréscimo de 1,97 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano passado (-1,26%).

A pesquisa foi desenvolvida pelo Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a Íconna Monitoramento de Preços no E-commerce e tem como proposta inspecionar os preços e suas respectivas variações no mercado online de produtos do Brasil, além das tendências de consumo pela internet.

Somente três categorias apresentaram deflação de preços em março. São elas: “CDs e DVDs” (0,15%), “Cine e Foto” (0,42%), e “Eletroeletrônicos” (0,58%). As demais categorias contabilizaram inflação: “Brinquedos” (4,07%), “Eletrodomésticos” (0,98%), “Informática” (4,3%), “Livros” (5,85%), “Medicamentos” (3,09%), “Perfumes e Cosméticos” (4,82%) e “Telefonia e Celulares” (0,97%).

De acordo com o presidente do conselho do PROVAR/FIA Claudio Felisoni de Angelo, “a inflação registrada no período reflete a tendência de aumento dos preços que mesmo diante de um consumo menor ainda resiste na economia”, finaliza Felisoni.