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Dia dos Pais: intenção de compra para este ano é menor que em 2020

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Dia dos Pais se aproximando e a data é de grande expectativa para o varejo. Porém, pesquisa realizada pela Méliuz, plataforma de cashback, mostra que a intenção de compra em 2021 é menor do que em 2020.

A exemplo do que aconteceu no ano passado, a maioria das pessoas afirmaram que vão comprar o presente pela Internet para receber em casa, mas o percentual é menor: ano passado foi de 74% e este ano caiu para 59,1%. Em segundo lugar, com 12,8%, aparecem aqueles que vão fazer as compras tanto em lojas físicas quanto pela internet, seguidos pelos que não se decidiram (12,2%), os que comprarão apenas em lojas físicas (10,4%), os que vão comprar online, mas para retirar em lojas físicas (4,3%) e os que vão utilizar outros meios (1,2%).

Um casal e uma criança sentados no sofá olhando para um notebook

A maior parte dos entrevistados (33,5%) afirmou que pretende gastar entre R$ 100 e R$ 300 com o presente de Dia dos Pais

65,3% dos entrevistados devem presentear alguém nesse dia dos pais, contra apenas 21,9% que disseram que não vão presentear e 12,7% que ainda não se decidiram. A porcentagem dos que pretendem presentear está um pouco abaixo daquela apresentada ano passado, quando 69% dos entrevistados celebraram a data com presentes.

Os itens de uso pessoal lideram a intenção daqueles que vão presentear os pais. Entre as cinco opções mais votadas estão Roupas, com 32,3%, Acessórios e Calçados, com 29,3%, seguidos pelos que não se decidiram (23,8%) e Perfumes e Cosméticos, com 18,9%. Os Produtos Eletrônicos aparecem em 5º lugar com 13,4%.

A maioria dos presentes não devem passar dos R$ 300. A maior parte dos entrevistados (33,5%) afirmou que pretende gastar entre R$ 100 e R$ 300 com o presente, seguidos de perto pelos que devem gastar até R$100 (32,9%). Em seguida aparecem, empatados, os valores entre R$ 500 e R$ 1000 e entre R$ 301 a R$ 500, com 9,1% cada, seguido pelos que não estipularam valor (7,3%), os que não se decidiram (5,5%) e os que pretendem gastar mais de R$ 1000 (2,4%).

A pesquisa também mostra que comprar o presente na véspera não é uma tendência: só 7% dos entrevistados deixam a compra para a última hora. A maior parte prefere adquirir o presente nas semanas anteriores (45%) e 37% compram na semana do Dia dos Pais. Os que se antecipam em mais de um mês correspondem a 9,8%

A maior parte das pessoas que não vão dar presentes responderam que não comemoram a data (47,1%). As limitações financeiras apareceram logo em seguida, com 20,7%. O desemprego foi o motivo de 4,6%. Além dessas razões, 3,4% das pessoas alegaram que preferem fazer o presente. A alternativa “Presenteio em Dinheiro” não recebeu nenhum voto e 24,1% das pessoas responderam que não comprarão presente por um motivo não listado entre as opções.

O efeito da pandemia também teve menos impacto na decisão de compra dos consumidores este ano, segundo a pesquisa. Enquanto no ano passado 53% dos entrevistados responderam que a pandemia afetou a decisão a respeito da compra do presente de Dia dos Pais, este ano 57% responderam que a pandemia não causou impacto na decisão, enquanto para 26,7% responderam que impactou um pouco e apenas 16,3% responderam que impactou muito.

A pesquisa foi realizada entre 22 e 28 de julho, com 521 pessoas.

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