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Em meio à pandemia, e-commerce dobra faturamento no Dia dos Namorados

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Como já era de se esperar, com o distanciamento social devido à pandemia do coronavírus, houve um aumento considerável no faturamento dos e-commerces no Dia dos Namorados. O faturamento alcançado só entre os dias 28 de maio e 12 de junho deste ano mais que dobrou em relação ao ano passado, saltando de R$ 2,99 bilhões para a R$ 6,45 bilhões, um aumento de 117%.

Levantamento da Social Miner mostra o comportamento do consumidor na data. A pesquisa utilizou como base os mais de 43 milhões de cadastros da Social Miner e 40 milhões de dados de aquisição de aplicativos das categorias de e-commerce e encontros do RankMyAPP.

Na data mais romântica do varejo virtual, os homens compraram mais que as mulheres. Eles foram responsáveis por 50,3% das conversões, enquanto elas representaram 49,7%. 93,8% do público que comprou eletrônicos e informática se declarou do sexo masculino. Já quando olhamos para itens de beleza, 86,6% das compras foram realizadas por mulheres, como podemos ver no ranking de vendas por categorias:

*dados referentes a base da Social Miner, considerando o período de 28/05 a 12/06 de 2020

O maior pico de vendas registrado neste período pré dia dos namorados foi em 09 de junho, dia que representou 4,3% das vendas totais do período.

*dados referentes a base da Social Miner, considerando o período de 12/05 a 12/06 de 2020

Apesar da crise, os consumidores gastaram mais nos presentes neste ano. De acordo com dados da Compre&Confie, parceira da Social Miner, em comparação com o ano passado, o ticket médio cresceu 1,4%, indo de R﹩400,91 para R﹩406,67.

Os homens investiram mais nos presentes, o que pode ser reflexo dessa preferência do gênero por eletrônicos. Eles gastaram, em média, R﹩474,10, enquanto elas desembolsaram R﹩357,18, uma diferença de R﹩116,92.

Sobre as vendas por região, os maiores compradores estão na região sudeste, que detém 62,5% do total compras online. O sul ficou em segundo, com 14,8%, nordeste aparece em terceiro com 14,3%, centro-oeste vem em seguida, com 5,8%, e norte 2,6%.

Os estados que ficaram no topo da lista de maiores compradores nos e-commerces foram São Paulo (38,71%), Rio de Janeiro (11,41%) e Minas Gerais (10,31%), que concentram juntos mais de 60% das vendas ocorridas entre 28 de maio e 12 de junho. Abaixo é possível ver o desempenho de cada localidade:

Ainda segundo o levantamento, 67,6% das compras aconteceram via desktop, e apenas 32,4% via mobile. Essa discrepância está pode estar relacionada à possibilidade de visualizar detalhes dos produtos com mais clareza no desktop, e à praticidade de finalizar a compra no mesmo dispositivo que está utilizando no dia a dia — provavelmente durante o trabalho.

No gráfico abaixo é possível ver a representatividade dia a dia de cada um deles, onde podemos notar que, aos finais de semana, o mobile ganha mais força:

Mesmo que o montante de compras via aparelhos móveis seja menor que o via desktop, ele é bastante considerável. Segundo o RankMyAPP, houve um aumento de 3% nas conversões -visitas que resultaram em instalação- via aplicativos de celular.

Outro dado interessante sobre o universo mobile, é o aumento de 144% no número de downloads de aplicativos de e-commerces na época dos Dia dos Namorados. Só no dia primeiro de junho, foram instalados 247 mil apps — com destaque para o aumento na procura dentro das categorias Artigos esportivos e Moda. Confira a diferença do volume de instalações do ano passado para esse ano:

*dados referentes a base do RankMyAPP, apurados entre os dias 12/05 e 12/06 de 2020

Reforçando a importância de fidelização dos clientes, a taxa de consumidores que fizeram as compras de Dia dos Namorados neste ano na mesma loja onde já tinham comprado no ano passado foi de 21,1%, o que representa um aumento de 7% em comparação com o ano anterior.

Para o CEO e cofundador da Social Miner, Ricardo Rodrigues, “as empresas têm investido mais em boas estratégias de retenção, e se atentado mais ao comportamento das pessoas nos e-commerces o que tem surtido efeitos bastante positivos”.

Para contribuir e otimizar ainda mais essa relação vendedor x cliente, ainda mais diante dos impactos causados pela Covid-19, a Social Miner segue levantando dados. Para conferir informações, atualizadas semanalmente, basta acessar: http://conteudo.socialminer.com/impactos-coronavirus-ecommerce.

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