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Dia das Mães deve movimentar R$ 2,2 bilhões no comércio eletrônico

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

Considerada a segunda data mais importante para o varejo, o Dia das Mães deste ano deve ter movimentação de R$ 2,2 bilhões. A estimativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), considerando o período de 18 de abril a 7 de maio. Esse valor representa um crescimento de 8% em relação ao movimentado na mesma data do ano passado.

De acordo com a entidade, o tíquete médio deve totalizar R$ 256, valor menor do que os R$ 320 auferidos no Dia das Mães de 2015. As categorias de produtos que se destacam na data são moda, cosméticos, eletrodomésticos, flores, casa e decoração.

Mesmo ainda registrando crescimento, a evolução será menor do que o observado nos anos anteriores, aponta a entidade. Em 2015, por exemplo, o crescimento auferido foi de 26%. Em 2014, houve evolução de 23%. A comparação sempre feita em relação ao ano anterior.

De acordo com o presidente da ABComm, Mauricio Salvador, essa desaceleração se deve pelo cenário macroeconômico desfavorável, além das incerteza dos consumidores sobre o nível da renda e sobre o emprego. “A quantidade das famílias endividadas e a desconfiança sobre a economia acabam afetando o setor”, afirma Salvador.

Revisão para o ano
A ABComm também revisou a estimativa de crescimento do setor para o 2016. No início do ano, a entidade havia estimado que o comércio eletrônico movimentaria R$ 56,8 bilhões, crescimento de 18% em relação ao ano passado. Agora, a associação estima que esse número deva ser de cerca de R$ 52 bilhões, o que representa um crescimento de 8% ante o auferido pelo setor em 2015.

De acordo com o presidente da ABComm, essa revisão se deve não somente a mudança dos indicadores de confiança dos consumidores, além da queda do nível da renda e do emprego, mas também pela incertezas geradas pela novas regras para recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) em transações de comércio eletrônico entre dois estados.