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Conheça desafios de logística porta a porta agravados com a pandemia

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Logística no Brasil é umas das áreas mais desafiadoras do e-commerce, ainda mais em um país de extensões territoriais e pouco investimento em infraestrutura. E quando a entrega é de porta a porta, os desafios aumentam. “Logística é equilibrar pratos o dia todo, e a pandemia agravou tudo.

Mesmo com todas as medidas tomadas, houve impacto evidentes em toda a cadeia”, relata Suelen Belinassi, head de Logística e Qualidade da Jequiti, durante o The Future Of E-Commerce | Logística Live Edition, realizado nesta quarta-feira (29).

De acordo com Belinassi, fazer logística de porta a porta é ainda mais dificultoso porque não há restrições de entrega, no geral. “O pano de fundo do problema é a falta de investimentos em infraestrutura. Perguntei para os nossos entregadores quais os maiores problemas de entrega. Não é possível fazer logística no Brasil sem o esforço deles”, relata a executiva.

Principais problemas dos entregadores

  • carga tributária
  • preço do combustível
  • pressão do mercado por menores prazos de entrega
  • frete defasado
  • falta de segurança no transporte (custos com gerenciamento de risco)
  • roubo de carga
  • acesso e entrega em regiões remotas (zona rural, fluvial etc)
  • mobilidade urbana (restrições de acesso)
  • baixa qualificação de mão de obra
  • informalidade e subcontratação
  • tecnologia e interação de informação
  • rotatividade de motoristas
  • infraestrutura rodoviária precária

Além disso, os entregadores de porta a porta também enfrentam problemas quando chegam aos locais.

E o futuro?

“Algumas empresas já estão trabalhando com novas tendências, mas a cadeia inteira precisa investir em tecnologia, senão vai ser engolida pelo mercado. As empresas vão ter que buscar outras modalidades de entrega e investir no mercado economia colaborativa, não concorrente. Assim vamos encontrar outras oportunidades com essas trocas”, aconselha Belinassi.

Leia também: Ship from store pode ser aliado do e-commerce em tempos de pandemia

Confira a apresentação completa da Suelen Belinassi:

Por Dinalva Fernandes, da redação do E-Commerce Brasil