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Por preocupação com dados pessoais, 79% dos brasileiros não fariam compras em sites pouco seguros

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Ao longo do mês do consumidor, as estratégias de vendas ganharam destaque. No entanto, a percepção de que as empresas garantem a segurança dos dados do consumidor também influencia na decisão de compra. De acordo com pesquisa divulgada pela Axway, empresa líder de gerenciamento de APIs, a falta de segurança em relação aos dados privados faria com que 78,6% dos consumidores não realizassem compras com um varejista através de seu site.

O levantamento, que ouviu cerca de mil pessoas no país, ainda aponta que 86% deixariam de fazer negócios com uma empresa que relatou um ciberataque ou vazamento de dados que possivelmente expôs suas informações pessoais. Além disso, 56% disseram que nunca fariam negócios com uma empresa que já tenha previamente reportado um ciberataque ou vazamento de dados.

“Esses dados mostram que os consumidores estão conscientes sobre a importância da segurança de seus dados pessoais. Esse fator se tornou relevante inclusive na decisão de compra”, avalia Marcelo Ramos, CEO Latin America na Axway.

Segundo o levantamento, a boa notícia para as empresas que já sofreram com esse tipo de problema é que uma parte considerável das pessoas está disposta a dar um voto de confiança àqueles que demonstrarem terem solucionado suas falhas.

Quando questionados por quanto tempo parariam de fazer negócios com uma empresa que tenha relatado um ataque cibernético ou violação de dados que pode ter exposto suas informações pessoais, 60,5% afirmaram que até que a empresa possa afirmar que o problema foi resolvido.

“Isso demonstra que nunca é tarde para as empresas investirem em suas estruturas tecnológicas. É possível recuperar a confiança do consumidor, mesmo após uma falha de segurança, desde que a empresa demonstre estar empenhada e que leva a segurança de dados à sério”, afirma Ramos.

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