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Coronavírus: Amazon prioriza apenas remessas de suprimentos médicos e produtos de 'alta demanda'

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista e editor do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

A Amazon suspendeu temporariamente o envio de todos os itens de comerciantes independentes para seus armazéns que não são suprimentos médicos ou produtos de “alta demanda”. Essa suspensão temporária vai até 5 de abril, uma vez que a gigante do comércio eletrônico prioriza produtos relacionados ao combate à crescente pandemia de coronavírus.

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“Estamos priorizando temporariamente produtos básicos, suprimentos médicos e outros produtos de alta demanda que entram em nossos centros de atendimento. Para que, assim, possamos receber, reabastecer e enviar mais rapidamente esses produtos aos clientes”, disse um porta-voz da Amazon.

“Entendemos que é uma mudança para nossos parceiros de vendas e agradecemos sua compreensão, pois priorizamos temporariamente esses produtos para os clientes”, acrescentou o porta-voz.

Aumento de compras no mundo

Essa decisão da Amazon ocorre depois que o site online viu um aumento nas compras de pessoas em todo o mundo. Itens priorizados pelos compradores estão subsequentemente esgotando o estoque relacionados a material de limpeza e outros itens necessários para a crise do coronavírus.

Comerciantes independentes já enfrentavam problemas com a venda de seus produtos depois que as fábricas na China fecharam durante seu próprio surto. Como a China controlou o coronavírus em seu país, algumas dessas fábricas foram reabertas. Mas agora os comerciantes terão que determinar o que fazer com seus produtos.

A Amazon disse que os produtos que já estão a caminho de seus depósitos serão aceitos e enviados. Mas nenhum novo produto será aceito pelas próximas três semanas.

Comerciantes independentes ainda têm a opção de vender seus produtos por meio da Amazon sem usar os armazéns da empresa. Mas isso pressionaria os comerciantes a encontrar um armazém independente para enviar seus produtos.

Vendedores e fornecedores serão notificados pela Amazon assim que decidir retornar às suas operações normais.

Contrato de funcionários

A Amazon também anunciou na segunda-feira que contrataria 100 mil novos funcionários nos EUA em resposta à crescente demanda por seus serviços de entrega.

“Estamos abrindo 100 mil novas posições em período integral e meio período nos EUA. As vagas serão para nossos centros de atendimento e redes de distribuição para atender ao aumento da demanda de pessoas que confiam no serviço da Amazon durante esse período estressante. Principalmente as mais vulneráveis ​​a sair em público”, explicou a empresa em um post.

A Amazon também está adicionando um aumento salarial a seus funcionários por hora até abril, por conta dos serviços necessários durante a pandemia.