Logo E-Commerce Brasil

Busca do consumidor por crédito tem alta de 11,2% em maio

O consumidor segue com dificuldades para fechar as contas do mês. De acordo com o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, em maio, a busca por crédito teve crescimento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com os dados do índice, as maiores faixas de renda mensal impulsionaram a alta, mas o destaque fica para as pessoas que recebem entre R$ 5 e 10 mil, com aumento de 13% nos pedidos pelo recurso financeiro. Confira as informações completas no gráfico abaixo:

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, as linhas de crédito continuam sendo fortes aliadas da população brasileira. “Os consumidores, mesmo com a alta da taxa de juros, continuam atuando com o modelo de consumo por necessidade e utilizando o crédito para honrar compromissos financeiros, além de complementar o pagamento de itens e serviços prioritários que não puderam ser pagos com o orçamento mensal habitual”.

Além disso, Rabi também explica que as análises para concessão feitas por credores a partir do Cadastro Positivo trazem benefícios à população. “Com as informações da ferramenta, as pessoas podem obter um crédito mais seguro e de melhor qualidade, evitando utilizar o cheque especial por exemplo, que é uma das linhas de crédito com os juros mais altos do mercado”.

 A análise por região mostrou que, ainda na comparação ano a ano (mai/22 x mai/21), o Norte foi a área que mais demandou por linhas de crédito, registrando alta de 17,8%. Em sequência estão o Sul (14,5%), Nordeste (11,2%), Centro-Oeste (10,8%) e Sudeste (9,2%).

Demanda das empresas por crédito

As empresas também estão buscando mais crédito do que no ano passado. Na comparação entre maio de 2021 e maio de 2022 o levantamento aponta um crescimento de 8,7% nos pedido do recurso. No entanto, o setor de Serviços é o que mais tem sido afetado, com 12,3% de alta. O Comércio, embora tenha sentido necessidade de recorrer ao crédito, apresentou uma variação menor do que a média, de 4,7%.

Leia também: Mais da metade dos consumidores da América Latina aderiram às criptomoedas