Conferência Rio: onde estamos e como podemos engajar consumidores no mobile?

Segundo dados recentes da pesquisa “Global Mobile Consumer Survey 2016” da Deloitte, 44% das pessoas que têm um celular afirmam não ter, nos últimos três meses, acessado pelo aparelho extratos bancários, feito pagamentos de contas ou de serviços, ou realizado transferências de dinheiro local ou internacionalmente. O motivo? O temor em relação à segurança é o fator principal citado pelos entrevistados.

Apesar deste cenário, cresce a tendência do uso de dispositivos móveis no Brasil para compras online, comparação de preços ou apenas como recurso de pesquisa para saber onde fica a loja física mais próxima. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) pela primeira vez, o uso de dispositivos móveis supera o uso de computadores no país, sendo, agora, a principal fonte de acesso à internet.

Pensando no potencial de vendas através dos dispositivos móveis a Conferência E-Commerce Brasil Rio 2016 apresenta a palestra “Mobile: onde estamos e como podemos engajar e vender melhor”. Quem apresenta a palestra é o COO e Co-Founder da Cadastra, agência de performance full service, Gustavo Bacchin.

Para Bacchin, a segurança é sempre um desafio para qualquer atividade online, porém, a falta do hábito de comprar via mobile entre os brasileiros também é um fator decisivo. “As vendas do e-commerce pelo desktop também passaram pela mesma fase de desconfiança. E ainda existem milhares de pessoas conectadas a internet que ainda estão para realizar sua primeira compra online. O mercado ainda tem muito pra crescer”, disse.

Para ele, o mobile é mais uma loja, mais um ponto de venda da marca, que oferece, por razões óbvias, uma experiência nova ao consumidor. E isso requer um novo hábito que deve crescer com o tempo já que o uso do mobile para outras atividades online vem crescendo exponencialmente, já ultrapassando desktop em várias atividades. “Tenho certeza que novas gerações, serão ávidas compradoras pelo mobile”, acrescenta Bacchin.