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Estudo exclusivo mostra o que importa na jornada dos compradores de e-commerce do Paraná

Um estudo realizado pela GFK a pedido do E-Commerce Brasil detalhou o comportamento dos consumidores do Paraná e mostrou que apesar de o cliente paranaense ter um perfil muito similar ao comprador do resto do Brasil, é importante ter em mente que não se pode mais diferenciar os e-shoppers por dados demográficos.

Vivianne Vilela

Vivianne Vilela, diretora de conteúdo do E-Commerce Brasil apresentou os dados do estudo da GFK sobre compradores do Paraná

As informações foram apresentadas com exclusividade pela diretora de conteúdo do E-Commerce Brasil, Vivianne Vilela, durante a Conferência E-Commerce Brasil em Curitiba – Encontro de Líderes, que acontece nesta terça-feira (5).

Em sua palestra, Vilela chama a atenção para outros dois pontos importantes sobre este público: o que diferencia as compras nos canais não é a pessoa, mas a jornada que ela está fazendo, e entender essa jornada permite investir de maneira mais eficiente nas ações de promoção e marketing.

O e-shopper do Paraná

Enquanto a maior parte (37%) dos consumidores de e-commerce no Brasil é formada por Millenials, seguidos da Geração X (29%), no Paraná esse percentual é bastante semelhante, sendo os Millenials 38% dos clientes do digital, e 27% são pessoas da Geração X. A idade média dos e-shoppers paranaenses é 40 anos, e a média do brasileiro em geral é 41.

Em relação aos dados demográficos, eles não são mais os diferenciais. “Podemos observar que no Paraná quem domina as compras de Eletrodomésticos no e-commerce e loja física são as mulheres. Mais do que no Brasil”, afirma Vilela. Em dados gerais, as mulheres paranaenses são 55% do total dos compradores online. No Brasil, elas são 50%. “Mas também observem que não há diferença entre comprador do e-commerce e da loja física em relação a gênero”, observa ela, chamando a atenção para os dados dos consumidores do Paraná no offline, onde 54% são mulheres.

Outro ponto interessante é que mais da metade dos compradores de e-commerce no Brasil e no Paraná tem um perfil de renda média alta ou alta, diferente do que acontece nas lojas físicas do Estado.wp-image-121028" src="https://www.ecommercebrasil.com.br/wp-content/uploads/2022/04/parana03.jpg" alt="" width="1227" height="685" srcset="https://admin.ecommercebrasil.com.br/wp-content/uploads/2022/04/parana03.jpg 1227w, https://admin.ecommercebrasil.com.br/wp-content/uploads/2022/04/parana03-768x429.jpg 768w, https://admin.ecommercebrasil.com.br/wp-content/uploads/2022/04/parana03-100x56.jpg 100w, https://admin.ecommercebrasil.com.br/wp-content/uploads/2022/04/parana03-200x112.jpg 200w" sizes="(max-width: 1227px) 100vw, 1227px" />

Jornada de compra

Para enfatizar a importância da jornada de compra, o estudo da GFK mostra que 57% desse processo nas lojas físicas no Paraná aconteceram para substituir um produto quebrado, enquanto no e-commerce, esse percentual é de 47%.

Por outro lado, no e-commerce paranaense, 27% das pessoas foram às compras para adquirir um produto melhor do que o que tinham antes. “Por que isso importa? Porque uma pessoa que busca um produto melhor ela quer qualidade, performance, ver alternativas… já o que vai comprar para substituir quer confiança, quer conhecer marcas que as pessoas falam bem e entrega imediata”, aponta a diretora de conteúdo do E-Commerce Brasil.

A pesquisa mostra que o que foi mais importante para escolher a marca e/ou o produto no e-commerce do Paraná é a marca (55%), em segundo lugar as características (41%) e em terceiro, promoção e desconto (46%).

“Uma das coisas que mais influencia as compras é a recomendação”, pontua Vilela. Recomendações feitas pelos próprios compradores sobre os produtos são um tipo de ferramenta que ajuda a experiência do consumidor, segundo ela. “Outra coisa que faz diferença é o vendedor da loja física. Essa pessoa nunca foi tão importante para o varejo, on e off, como é hoje. E as novas tecnologias aliadas a um CRM fazem toda a diferença, porque assim, a forma como eu abordo [o consumidor] eu vou abordar prestando um serviço, respeitando as regras da LGPD. Se isso vem aliado com inteligência, vira serviço. E se eu transformo essa interação em serviço, isso se transforma em relacionamento”, finaliza.

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