A E-bit, consultoria especializada em comércio eletrônico, projeta crescimento nominal de 20% no setor em 2014, na comparação com o mesmo período do ano passado. Dados preliminares apontam para um faturamento de R$ 28 bilhões em 2013, o que representa uma alta de 25% sobre o ano anterior.
“[Em 2014] as empresas estarão ainda mais em busca de rentabilidade e deverão reduzir os prazos de pagamento e frete grátis”, diz Pedro Guasti, diretor da consultoria. Com isso, o ritmo de crescimento das vendas pode desacelerar. Por outro lado, a Copa do Mundo deve aquecer a procura por aparelhos de TV e artigos esportivos, como camisetas de seleções. Itens de telefonia, como os smartphones, estão entre os atuais sonhos de consumo dos brasileiros e também devem impulsionar as vendas.
De acordo com pesquisa do Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/FIA) com 500 pessoas na cidade de São Paulo, 88,3% dos entrevistados tinham a intenção de comprar na internet no primeiro trimestre deste ano. O índice é menor do que os 90,3% do último trimestre de 2013, mas representa um avanço em relação aos 83,9% ao mesmo período do ano passado.
Segundo Guasti, ainda há muito espaço para a entrada de novos consumidores no comércio eletrônico. No Brasil, há mais de 100 milhões de internautas e menos da metade deles compra pela internet. No ano passado, cerca de 10 milhões fizeram sua primeira compra no canal.
Fonte: Valor Econômico