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Com pandemia, 19% dos comerciantes pretendem abrir dark kitchen, aponta VR Benefícios

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Uma pesquisa nacional encomendada pela VR Benefícios mostra que 19% dos comerciantes pretendem migrar seu estabelecimento comercial para o modelo dark kitchen.

A tendência em food service é uma alternativa para otimizar a operação, principalmente nesta pandemia. Neste modelo de negócios, a operação está concentrada inteiramente na produção, ou seja, na cozinha, sem que os clientes possam comprar ou consumir refeições pessoalmente.

imagem de dois entregadores de delivery

As dark kitchens podem ser vantajosas para restaurantes em tempos de pandemia

De acordo com a VR Benefícios, diante do contexto de isolamento social, os centros urbanos estão deixando de ser atrativos. A partir do novo modelo de negócio, é possível flexibilizar e apresentar uma forma alternativa de acompanhar as mudanças de hábitos.

Os restaurantes, padarias, bistrôs e outros comércios que funcionam com dark kitchen não têm loja, o que pode ser uma vantagem para o comerciante, uma vez que não precisa necessariamente estar presente nas regiões com grande concentração de escritórios, possibilitando economizar com o aluguel.

O levantamento da VR Benefícios apurou ainda que, dentre os comerciantes que pretendem migrar de modelo de negócio, 25% são lanchonetes e padarias, 16% são restaurantes e 4% são mercearias e mercados.

“A pandemia acelerou alguns comportamentos, como novos modelos de negócio e o crescimento do delivery como forma de resposta à crise”, explica Paulo Roberto Esteves Grigorovski, diretor executivo de Marketing e Serviços ao Trabalhador, da VR Benefícios. “Os estabelecimentos comerciais ampliaram seus serviços de entrega em domicílio ou iniciaram o delivery, além de expandir a aceitação de novos meios de pagamento”, diz.

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