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Carrefour usa Atacadão para testar e-commerce no atacarejo

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

As marcas de atacarejo, como Assaí e Atacadão, ganharam posição de destaque no faturamento das maiores empresas de varejo alimentar do país. A novidade é que agora algumas companhias decidiram testar a combinação desse formato de loja com o e-commerce. Esse é o caso do Atacadão, pertencente ao grupo Carrefour.

Pessoas físicas podem comprar no Atacadão por aplicativos de entrega como Rappi e Cornershop. Já as pessoas jurídicas podem comprar no site do desde o fim de outubro.

Por enquanto, o e-commerce do Atacadão está disponível apenas no estado de São Paulo. O plano é expandir a operação para todo o país até 2022. Já a venda para pessoas físicas por meio de apps de entrega está disponível em 11 estados do país.

O cliente compra no site e recebe no endereço indicado por ele na hora do cadastro. Se o pedido atingir o valor mínimo estipulado por cada fornecedor, o frete é grátis. Caso a compra não atinja o valor mínimo, o frete é cobrado.

Nunca se vendeu tantos alimentos por canais digitais. A estimativa é que 60% das vendas de alimentos por canais digitais no segundo trimestre foram feitas para clientes novos. O motivo foi a pandemia, que fez as pessoas priorizarem o e-commerce para evitar deslocamentos desnecessários.

“Com o lançamento, estamos acompanhando as novas tendências de consumo do brasileiro – clientes atuais, que se adaptaram a fazer suas compras no conforto do lar e novos clientes, que podem aproveitar as ofertas tanto do Atacadão quanto dos nossos parceiros”, disse Marco Oliveira, vice-presidente do Atacadão, ao 6 Minutos.

Atacarejo no B2B

“As vendas B2B [pessoas jurídicas] retomaram o crescimento com a redução das restrições de circulação no Brasil e a reabertura de bares e restaurantes. Ao mesmo tempo, as vendas de clientes B2C [pessoas físicas] mantiveram seu forte momento”, informou a empresa.

No relatório preliminar de vendas do terceiro trimestre, o Carrefour informou que “a operação de e-commerce foi projetada para ser um modelo lucrativo desde o primeiro dia”. “Já está alcançando resultados melhores do que o esperado, com receitas crescendo cerca de quatro vezes sequencialmente.”

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Fonte: 6 Minutos