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Califórnia investiga tratamento a funcionários da Amazon durante pandemia

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O procurador-geral da Califórnia, Xavier Becerra, abriu na semana passada uma investigação sobre como a Amazon protege seus funcionários contra a Covid-19.

O escritório do procurador-geral, a Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional da Califórnia (Cal/OSHA) e o Departamento de Saúde Pública de San Francisco (SFDPH) abriram investigações sobre as práticas da Amazon” em torno da pandemia, escreveu o juiz Ethan Schulman, do Tribunal Superior de San Francisco.

A Amazon e as agências governamentais não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A ação ocorre em um processo movido por Chiyomi Brent, descrito como selecionador na Amazon San Francisco Fulfillment Center. O processo alega que a empresa colocou os trabalhadores em “risco desnecessário” ao compartilhar equipamentos como roupas de proteção para ambientes de baixas temperaturas.

Schulman se recusou a emitir uma liminar para fechar o centro de distribuição até que sejam tomadas mais precauções. Ele disse que Brent falhou em provar que há dano imediato e que três órgãos do governo que investigavam a gigante americana eram mais adequados para lidar com suas preocupações.

Críticas à Amazon na pandemia

A Amazon, maior varejista online do mundo, enfrenta críticas pelas condições de trabalho em seus centros de distribuição, mesmo antes da Covid-19, e em abril foi acusada de demitir três críticos da resposta à pandemia.

A companhia argumentou que tomou várias medidas para proteger os trabalhadores, incluindo limpeza e desinfecção extensivas das instalações e equipamentos de São Francisco, exigindo máscaras e distanciamento social. No início do mês, um empregado da empresa disse não saber de nenhum caso de Covid-19 na unidade.

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As informações são da Reuters