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Big data e analytics vão movimentar R$ 3,2 bilhões no Brasil

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

Nas suas previsões para 2016, a IDC projeta que os mercados de big data e analytics vão movimentar US$ 811 milhões em 2016, ou com o dólar a R$ 4,00, R$ 3,2 bilhões. Esse montante, sugere a consultoria, será gerado muito pela necessidade das empresas de buscarem meios para enfrentarem, e mais do que isso, superarem as dificuldades impostas pelo momento econômico.

Ainda de acordo com a consultoria, a proximidade entre as áreas de TI e de linhas de negócio tem levado a um melhor entendimento das necessidades das empresas, gerando bons resultados. O movimento tende a se intensificar neste ano, com uma expansão do uso e ampliação a novas áreas de negócios.

No entanto, a escassez de profissionais com capacitação para esses projetos é uma dificuldade. A questão deve começar a se resolver em 2017, quando entrarão no mercado os alunos formados pelas primeiras turmas de instituições de ensino que iniciaram cursos específicos em 2013/2014. Por outro lado, muitos fabricantes têm “embarcado” Analytics em suas soluções, trazendo benefícios imediatos e pré-formatados para simplificar a adoção e utilização.

Segundo ainda a IDC, computação em nuvem vai continuar crescendo em 2016. A porta de entrada para este mundo ainda serão os serviços IaaS (Infrastructure as a Service ou “Infraestrutura como Serviço”) em nuvem pública, enquanto PaaS (plataforma como serviço) e SaaS (software como serviço) terão o foco em cargas de trabalho que serão consideradas “corriqueiras” ou de uso geral. A expectativa é de um crescimento de 20% nos serviços de cloud público ao ano, até o final da década.

As clouds privadas devem ganhar em organizações que optarem por investir internamente, buscando tecnologias que agilizem a disponibilidade do ambiente, e soluções convergentes continuarão despertando mais interesse entre os gestores de infraestrutura. Mas a segurança segue aparecendo como um fator motivador e, ao mesmo tempo, inibidor para a terceirização dos serviços de TI e/ou de migração para cloud.

“O avanço de tecnologias da 3ª Plataforma, como cloud, mobilidade e IoT exige uma evolução do tema de segurança nas empresas. A participação do orçamento de segurança avançará ao menos 2 pontos percentuais no orçamento de TI e representa um desafio para os gestores”, afirma Luciano Ramos, coordenador de Pesquisa Software da IDC Brasil. Além disso, questões de governança entram na pauta de discussões dividindo a atenção com tópicos como acesso e conectividade.

Fonte: Convergência Digital