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Bee Delivery, de entregas, passa a oferecer seguros e crédito com o Modal

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A plataforma de entregas Bee Delivery passou a oferecer serviços financeiros aos entregadores credenciados por meio de uma parceria com o Banco Modal. O braço de banco como serviço (BaaS, na sigla em inglês) da instituição, o Modal as a Service, vai prover seguros no acordo, e pretende avançar para o crédito aos estabelecimentos.

A Bee tem mais de 120 mil empresas e 500 mil motociclistas cadastrados, e está em todos os estados do país, mais o Distrito Federal, e em 140 cidades. A empresa realiza em média 530 mil entregas por mês e atua com vários segmentos, de restaurantes a lojas de roupa.

Imagem: Reprodução/ Instagram

Inicialmente, o banco está oferecendo seguros aos entregadores credenciados à plataforma. Os profissionais terão cobertura para acidentes pessoais nas entregas, com despesas médicas e hospitalares e diária de incapacidade.

No início deste ano, entrou em vigor a lei que obriga empresas de aplicativos a contratarem seguros para acidentes durante o período de trabalho para os entregadores.

O Modal tem experiência na oferta de seguros via parceiros: é o banco quem oferece o serviço no Rappi Bank, o banco digital do aplicativo Rappi. No caso da Bee, porém, a ideia é avançar também para a seara do crédito, aproveitando a base de empresas credenciadas, segundo o sócio e membro do comitê executivo do banco, André Lauzana.

A concessão de crédito por meio dos parceiros como a Bee é uma das apostas do Modal, tanto que a área ganhou um executivo. Miguel Elias Alonso, que tem passagens por Cielo, Itaú Unibanco, Citibank e Safra, é o novo diretor de crédito do Modal as a Service. Suas experiências incluem produtos e a área de financiamento ao consumo.

Segundo ele, a ideia é criar produtos mais customizados. “O nosso grande valor não vai ser o crédito em si, mas a adaptação, a estruturação para alavancar o negócio de cada cliente”, afirmou.

Como mostrou o Broadcast em fevereiro, o Modal é um dos bancos que estão investindo no aluguel de infraestrutura, o chamado Bank as a Service, diante da proliferação de bancos e carteiras digitais no País, muitos deles criados por empresas que não são do setor financeiro.

Para não arcar com o custo de buscas licenças e homologações, essas empresas recorrem a parceiros no setor bancário. O banco tem hoje 51 parceiros na vertical, que atendem a 130 mil clientes. “É entregar ao cliente final o que ele de fato precisa. Não é o banco, é o produto bancário”, disse o CEO do Modal, Cristiano Ayres.

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Fonte: Broadcast Estadão