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Apps de e-commerce tiveram aumento de 14% em downloads na América Latina

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

O e-commerce mobile está mais forte do que nunca, assim como a taxa de instalação de aplicativos. Segundo levantamento da Adjust, plataforma mundial de analytics para marketing mobile, em 2021 houve um aumento de 12% ano a ano na taxa de instalação de aplicativos globalmente.

Imagem de um mapa mundi digitalizado

No levantamento, os dois maiores mercados em termos de crescimento foram as regiões EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e América Latina, com um aumento de 18% e 14% na taxa ano a ano, respectivamente. Já em relação ao aumento nas sessões de apps de e-commerce em 2021, a América Latina liderou em 32% ano a ano.

Dentro do Relatório Mobile App Trends, os dois maiores mercados em termos de crescimento foram as regiões EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e América Latina. Neste caso, houve um aumento de 18% e 14% na taxa ano a ano, respectivamente.

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Todas as regiões tiveram aumento em relação à sessão dos aplicativos em 2021, ou seja, período que o usuário está logado e interagindo no app. A América Latina teve crescimento de 32% em comparação com o ano anterior. Já a região EMEA obteve 16%, seguida por América do Norte e APAC (Ásia-Pacífico), com 13% e 12%, respectivamente.

Em termos de duração destas sessões, a região da América Latina obteve crescimento em 2021 de 30%. Vale destacar que, atualmente, um usuário passa mais de 10 minutos nos apps de e-commerce.

Custo de instalação de apps

Não é simples manter esse aumento na atividade do parceiro e nas sessões, instalações e parcela de instalações pagas em mente. Portanto, não é surpresa que o CPI (custo médio para instalações) também tenha aumentado bastante.

Para ter uma ideia, o custo médio para instalações no início de 2020 era a partir de US$ 1,18. Já no segundo semestre de 2021, o CPI médio de apps de e-commerce ficou em US$ 1,92. O CPI para aplicativos de compras teve um grande crescimento, começando em US$ 0,92 no primeiro semestre de 2020 para US$ 2,07 no primeiro semestre de 2021. Em seguida, diminuiu um pouco para US$ 1,89 até o final de 2021.

A parcela geral de reatribuições (tradicionalmente muito alto para a vertical de e-commerce)
diminuiu no geral. Sendo assim, foi de 0,94 no primeiro semestre de 2020 para 0,66 no segundo semestre de 2021. Depois de cair de 1,5 para 0,92 para compras, o índice voltou para 1,09 no segundo semestre de 2021. Isso mostra o quão significativo tem sido o fluxo de novos usuários. Portanto, esse valor extra trabalhando com novos parceiros e pagar mais pelas instalações levaram à uma mudança no detalhamento de novos usuários vs. os reatribuídos.

Os apps de marketplace, por exemplo, seguiram um jornada de aumento lento ao longo dos 24 meses do período. Neste caso, começaram com uma parcela de reatribuição de 0,44 e terminaram em 0,82.

Taxa de retenção

O m-commerce presenciou um imenso aumento de novos usuários, porém os dados do Adjust mostram que as taxas de retenção ainda estão relativamente baixas. Esse fator sugere que talvez seja hora de revisitar o marketing de estratégias e assegurar que a retenção está a ser devidamente equilibrada.

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No 1º semestre de 2020, a taxa média de retenção do dia 1º para aplicativos de comércio eletrônico foi de 25%, com o dia 7 chegando em 15%, dia 14 em 13% e dia 30 em 10%. Até o segundo semestre de 2021, essas médias caíram para 19% no dia 1º, 12% no dia 7, 9% no dia 14 e 7% no dia 30.

Sessões nos apps de e-commerce

Os números de sessões globais para aplicativos de comércio eletrônico também cresceram significativamente em 2021, registrando um Aumento de 15% ano a ano. Enquanto novembro, sem surpresa, teve um desempenho bem acima do média anual (29% acima da média de 2020 e 12% acima da média de 2021), abril também foi impressionante — registrou a mesma alta de 12% no resto do ano.

Importante reforçar que todas as principais regiões monitoradas registraram aumentos nas sessões de aplicativos de comércio eletrônico em 2021, com a América Latina liderando em 32% ano a ano. EMEA seguiu com 16%, enquanto América do Norte e APAC ficaram com 13% e 12%, respectivamente.

A duração das sessões em todo o mundo também aumentou ano a ano desde 2019 para o comércio eletrônico vertical. Como comparativo, cresceu de 10,07 minutos para 10,42 minutos em 2020, chegando a 10,75 minutos em 2021.

Sessões por usuário

O número total de sessões por usuário por dia caiu no geral. Segundo o estudo, mostra que, embora os usuários estão tendo menos sessões, estão gastando mais tempo engajados por sessão. Aliás, de acordo com os números gerais de receita no aplicativo, também estão gastando mais. De 1,94 sessões por usuário por dia no dia 1º no início de 2020, esse número cai para 1,7 pelo final de 2021. Já para o dia 30, o número diminui de 1,7 em 2020 para 1,5 em 2021, com o segundo semestre de 2021 um pouco acima do segundo.

Tempo no aplicativo de e-commerce por usuário por dia entre 2020 e 2021

O tempo total gasto no aplicativo em 24 horas período também diminuiu, apesar da sessão comprimentos sendo maiores. No entanto, o segundo semestre de 2021 mostra que isso está tendendo para cima novamente. De 12,4 minutos por dia no primeiro semestre de 2020, esse número diminuiu para 10,1 minutos no primeiro semestre de 2021, e aumentou para 10,4 minutos no segundo semestre de 2021.

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Embora a aderência mostre uma tendência de queda para as compras no comércio eletrônico em geral, o mercado está indo na direção oposta. Começando com uma taxa de aderência de 18% no início de 2020, a categoria elevou esse número para 24% até o final de 2021. Embora a vertical de comércio eletrônico esteja com um ótimo desempenho, há espaço para melhorias na retenção e reengajamento usuários existentes.

Segundo o levantamento, apps de e-commerce que buscam se diferenciar nesse mercado cada vez mais competitivo espaço precisam de uma estratégia sólida de reatribuição e retenção. Para tanto, o foco deve ser alavancar mecanismos como gamificação e programas de fidelidade para a fim de subir o engajamento e as vendas em 2022.

Para saber mais, leia o relatório completo aqui.