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Apenas 10% dos usuários de Pix ainda não o utilizaram para pagar estabelecimentos, aponta pesquisa

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Mulher com celular nas mãos com tela do pix aberta
Imagem: reprodução

Apenas 10% dos usuários de Pix ainda não o utilizaram para pagar estabelecimentos físicos e online. Os dados são da pesquisa “Fiserv Insights – Pix e as Novas Modalidades Sob a Ótica do Cliente”, destacando que 68% dos participantes já usaram Pix no e-commerce. A pesquisa foi encomendada pela Fiserv e desenvolvida em parceria com a Opinion Box e com o apoio da AFRAC – Associação de Tecnologia para o Comércio e Serviços, com 2.020 brasileiros acima dos 16 anos, de todos os níveis socioeconômicos, e bancarizados entre os dias 4 e 26 de junho. 

O levantamento aponta as principais transações realizadas com Pix: para transferência de valores a amigos e familiares (88%), pagamento de faturas de boleto (74%), pagamento de serviços como diarista e babá, por exemplo (68%), pagamento em plataformas de serviços virtuais – como plataformas de streaming, jogos e cursos (62%), pagamentos em estabelecimento físicos (61%) e para pagamentos em lojas online (53%).

“Esse estudo inédito é importante para que os varejistas se preparem para a rápida aceitação do Pix, com parceiros de contingência (Provedores de Serviços de Pagamento) e que procurem por soluções tecnológicas mais estratégicas no repasse de suas transações”, afirma Rodrigo Climaco, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Fiserv no Brasil.

Novas modalidades

Os tipos mais utilizados são Pix Cobrança tradicional (77%), seguido pelo Pix Programado (24%) e Pix Parcelado (19%, apesar de não ser uma solução oficialmente lançada pelo Banco Central) – 5% já usaram o Pix no exterior. As interfaces mais usadas para as transações são chave Pix (94%), QR Code (60%) e via link Copia e Cola (49%).

Analisando por setor, em todos os ambientes de uso online ou físico, o Pix é usado principalmente em supermercados (63%), restaurantes (60%), farmácias (58%), marketplaces (50%), apps de delivery (46%), no ato da entrega do delivery (43%) e plataformas de serviços online como streaming, jogos e cursos (34%). O meio de pagamento é utilizado diariamente por 21% dos entrevistados, de três a seis vezes por semana por 20%, e de uma a duas vezes, por 22%.

Entre os consumidores que participaram do estudo, 64% abandonariam o Pix caso a instituição financeira decidisse cobrar uma taxa por seu uso – algo que, por enquanto, o Banco Central (BC) descarta. Também aparecem como motivos principais para parar de usar o Pix o medo de sofrer um golpe (38%), perder a confiança no processo (37%) ou a impossibilidade de ter seu dinheiro estornado em uma compra malsucedida (32%). Segundo o executivo da Fiserv, se a oferta de Pix estiver integrada a uma solução de pagamentos robusta, alinhada aos padrões internacionais de segurança, a chance desse tipo de situação ocorrer em um estabelecimento é nula.