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Amazon processa influenciadores por venderem produtos de luxo falsos

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Amazon processou 13 influenciadores e empresas na quinta-feira (12) alegando que estavam usando o marketplace da varejista para vender produtos de luxo falsos — que eram anunciados em plataformas como Instagram e TikTok.

De acordo com a varejista, os influenciadores postavam links para listagens da Amazon para produtos genéricos, como carteiras e bolsas, sem logotipo. Com legendas chamando para a compra, como “peça isso” e “pegue isso”, eles diziam aos seguidores que os chamados “links ocultos” eram, na verdade, listas de produtos com logotipos falsos de marcas como Gucci e Disney, o que viola as políticas da Amazon contra produtos falsificados, de acordo com a denúncia apresentada no tribunal federal de Washington, DC, nos Estados Unidos.

“Esses réus foram descarados sobre a promoção de falsificações nas redes sociais e prejudicaram o trabalho de influenciadores legítimos”, disse Cristina Posa, conselheira geral e diretora da Unidade de Crimes de Falsificação da Amazon, em um comunicado.

Ações contra pirataria

A Amazon afirma que, em 2019, “investiu mais de US$ 500 milhões para proteger clientes e marcas contra fraude, abuso e falsificação”, inclusive por meio de ferramentas para permitir que as marcas identifiquem e busquem a remoção de itens falsificados da plataforma.

A empresa fez o pedido de uma ordem judicial para bloquear os réus de vender qualquer coisa por meio de sua plataforma, ou mesmo anunciar e vincular a produtos à venda por lá, bem como o lucro que eles tiveram com a venda de itens falsificados.

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Fonte: Época Negócios