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Amazon India lança academia online para treinar futuros engenheiros

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Amazon lançou uma academia online para treinar alunos para um dos testes de admissão à faculdade mais competitivos da Índia, disse a gigante do comércio eletrônico na quarta-feira (13), enquanto explora um boom no aprendizado virtual durante a pandemia de Covid-19.

A Amazon Academy, disponível como um site e um aplicativo para smartphone Android, oferecerá material didático, palestras ao vivo e avaliações para ajudar os alunos a se prepararem para o Exame de Admissão Conjunta (JEE), que permite a entrada nas principais escolas de engenharia da Índia.

O conteúdo da plataforma está disponível gratuitamente e permanecerá gratuito pelos próximos meses, disse a Amazon India em um comunicado.

Área cobiçada

A cada ano, cerca de dois milhões de aspirantes aos cobiçados cursos de graduação em engenharia fazem o JEE administrado pelo governo, para o qual alguns fazem aulas adicionais com professores particulares. Muitos desses centros de ensino ficaram online ou fecharam durante a pandemia.

A Índia viu um boom na educação online, ou tecnologia educacional, um mercado que só se expandiu quando a pandemia forçou o fechamento de escolas.

O mercado de educação online do país para a 1ª a 12ª série deve se expandir seis vezes, para US$ 1,7 bilhão até 2022, enquanto o mercado para alunos além da 12ª série deve quase quadruplicar para US$ 1,8 bilhão, estima a consultoria RedSeer.

As startups indianas de tecnologia educacional, incluindo Unacademy, Vedantu e a líder de mercado BYJU, levantaram US$ 2,22 bilhões em 2020, cerca de quatro vezes o valor arrecadado um ano antes, de acordo com a Associação Indiana de Capital de Risco e Patrimônio Privado e PGA Labs.

A BYJU, apoiada pela firma de investimentos norte-americana Tiger Global, e a Unacademy, apoiada pelo SoftBank, levantaram a maior parte do capital no ano passado, US$ 1,35 bilhão e US$ 264 milhões, respectivamente.

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Fonte: Reuters