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Amazon dos EUA terá que explicar mortes de funcionários por coronavírus

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Um grupo de 13 procuradores-gerais dos Estados Unidos pediu à Amazon que forneça dados sobre infecções e mortes relacionadas ao coronavírus em sua força de trabalho, juntamente com evidências de que a empresa segue as leis de licença médica paga.

Em uma carta na terça-feira (12), as autoridades pediram dados do número de trabalhadores da Amazon, incluindo os da Whole Foods, que foram infectados e morreram de Covid-19 em cada estado do país.

A carta foi liderada pela procuradora-geral de Massachusetts, Maura Healey, incluindo outros estados como Connecticut, Illinois, Maryland, Michigan, Minnesota, Nova York, Pensilvânia e Washington.

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O mesmo grupo de procuradores-gerais havia escrito para a empresa em março solicitando que ela melhorasse sua política de férias remuneradas.

Eles pediram garantias de que a empresa não retaliará contra seus funcionários por levantarem preocupações com a administração, a imprensa, colegas de trabalho e agências governamentais sobre questões de saúde e segurança.

Demissões na Amazon

Nas últimas semanas, a empresa demitiu pelo menos quatro funcionários por levantar preocupações sobre a segurança no local de trabalho. A empresa disse anteriormente que os trabalhadores foram demitidos por violar o protocolo interno da empresa.

A Amazon não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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As informações são do UOL