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Amazon afirma ter destruído dois milhões de produtos falsificados

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Em sua missão contra a venda de produtos falsos em sua plataforma, a Amazon apreendeu e destruiu 2 milhões de produtos em 2020. Na tentativa de reduzir a “falsificação a zero”, a gigante do comércio eletrônico lançou seu primeiro Relatório de Proteção de Marca ao público para avaliar o progresso da empresa.

A varejista, conhecida por eventos de compras como o Prime Day, permite que vendedores terceirizados em todo o mundo aprovem seus produtos na plataforma da Amazon, diz o site ZDNet. No entanto, não é difícil encontrar produtos falsificados, de baixa qualidade e com fotos enganosas na plataforma.

Ciente das operações de falsificação, usadas de forma abusiva na plataforma de comércio eletrônico, a Amazon passou a documentar as ações contra essas operações.

De acordo com o relatório, que documentou atividades antifalsificação durante 2020, houve “aumento das tentativas de malfeitores de cometer fraudes e oferecer produtos falsificados”, levando à apreensão de milhões de produtos enviados para centros de distribuição que foram destruídos. “A Amazon destruiu esses produtos para evitar que fossem revendidos em outras partes da cadeia de abastecimento”, diz a empresa.

Bloqueios na plataforma da Amazon

Mais de 10 bilhões de listagens “suspeitas” foram bloqueadas antes de serem publicadas e mais de 6 milhões de tentativas de criar contas de vendedores suspeitos de envolvimento em operações falsificadas foram impedidas, segundo a Amazon. Além disso, menos de 0,01% dos produtos vendidos receberam alegações de um cliente de serem falsos e, nesses casos, mais de 7.000 pequenas e médias empresas foram conectadas por meio da Unidade de Crimes Falsificados da Amazon a equipes jurídicas nos Estados Unidos e na Europa.

“A Amazon continua a inovar em seus controles proativos robustos e ferramentas poderosas para marcas e não vai descansar até que haja zero falsificações em sua loja”, disse a companhia. “No entanto, esta é uma batalha cada vez maior com os criminosos que continuam a procurar maneiras de vender falsificações, e a única maneira de impedir permanentemente esses falsificadores é responsabilizá-los por meio do sistema judiciário e do processo criminal”.

A gigante norte-americana também vem enfrentando um problema de falsificação de revisão de produtos. Recentemente, uma equipe de segurança cibernética descobriu um banco de dados com 7 GB de informações que incluía mensagens diretas entre fornecedores da Amazon e clientes dispostos a fornecer avaliações falsas em troca de produtos gratuitos. Cerca de 200 mil pessoas estavam envolvidas no esquema fraudulento.

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Com informações do Computer World e ZDNet