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44% dos produtos do e-commerce brasileiro estavam indisponíveis no 1º trimestre

Por: Gustavo Santi

Profissional de mídia digital e content strategy. Já foi gestor de conteúdo do E-Commerce Brasil, Sócio do Laboratorium - uma consultoria em inovação e empreendedorismo que já rodou o Brasil - trabalhou para o Facebook como analista de conteúdo [News Feed] com product data integrity e atualmente é Coordenador de Treinamento Online do Google Cloud, voluntário do Somos 99% e faz parte do time de voluntários do Burning Man Brasil.

De acordo com levantamento feito pela SIEVE, a disponibilidade média dos produtos dos e-commerces no Brasil foi de 56% 1º trimestre de 2015. O levantamento foi realizado em parceria com a Keyscores e E-commerce Brasil no período de 1º de janeiro a 31 de março, em 282 sites, analisando ao menos 1,1 milhão de URLs.

Em suma, isso significa que a cada 100 produtos visitados pelo cliente, em 44 ele será impactado pela famosa mensagem “Produto temporariamente indisponível”.

Em sites com até 100 a mil URLs cadastradas, o percentual de produtos disponíveis foi de 70%. Já em e-commerces entre mil a 14 mil, a disponibilidade caiu para 65%. Na faixa de 15 mil a 49 mil URLs, o percentual foi o mesmo: 65%. Por fim, a queda foi maior nos sites que tinham mais de 50 mil endereços, com disponibilidade de 53%.

“Tão relevante quanto manter os preços competitivos, outro grande desafio do e-commerce é manter o produto disponível. Se o consumidor se deparar com essa situação, vai optar por duas opções: procurar em outro site ou então, informar o e-mail para que o site avise quando o item voltar ao estoque. Dificilmente a segunda opção é a escolhida”, defende Luis Vabo Jr, CEO da SIEVE.