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Varejo: Do porta a porta ao clique a clique

O famoso sistema de venda direta, chamado de porta a porta está sendo adaptado para clique a clique por algumas empresas tradicionais no uso desse modelo de vendas.

De olho na revolução digital, nas oportunidades, na concentração dos clientes, no bônus demográfico, na inclusão digital, no ganho de escala,na redução de custos e na minimização das operações de logística de vendas, diversos varejistas estão focando no ambiente Web.

A ideia é a mesma do sistema porta a porta, ou seja, levar um vendedor credenciado diretamente a casa do cliente para oferecer um portfólio de serviços e produtos. Imagina uma vendedora da Avon na sua porta? Pois é, agora imagine a mesma vendedora que você confia, te mostrar esses mesmos produtos interagindo pelo FaceBook, por exemplo. Isso é o clique a clique!

De perfumaria, produtos de beleza, livros, computadores até eletrodomésticos são vendidos no porta a porta. Modelo de venda conhecido e implantado no Brasil por um trabalho de décadas por empresas como: Baú da Felicidade, Hermes, Compra Certa Brastemp, Natura, ViaPlan, Jequití, Forever Living, AmWay, entre muitos outras,  hoje estão sendo reestruturados para se adaptar aos modelos e momento atual no mercado, seja pelo  sistema de vendas ou seja pelo modelo de vendas.

Nesse sentido, os melhores vendedores e equipes são disputados neste mercado, pois o que importa é capacidade de persuasão, carteira de clientes e relacionamento no campo para atingir os objetivos e metas de vendas. Agora pela internet, esses mesmos vendedores e clientes estão também no Virtual, porém com um quesito a mais é exigido desses profissionais  de vendas: Relevância.

Eu por exemplo, fui responsável por muitos anos por uma equipe de mais de 1mil vendedores porta a porta de uma dessas empresas citadas aqui neste post e tive a oportunidade no ano de 2008 de participar e implantar a primeira experiência virtual dessa mudança de conceito com o projeto Ponto a Ponto das Lojas do Baú, que era o conceito (Store In Store) Loja dentro de Loja, de levar até lojinhas dointerior a marca do BAÚ e um quiosque com o sistema de vendas pela Internet a disposição dos clientes.

Pois bem, a história continua e hoje o varejo usam redes sociais para fazer venda direta. As lojas online, como Comprafácil, a Polishop e agora o Magazine Luiza, (imagem ao lado) já estão até mesmo disputando esses vendedores, oferecendo Lojinhas exclusivas em ambientes virtuais para venda OnLine e disputando os melhores revendedores com ofertas de comissões muito atraentes.

O objetivo é aproveitar a estrutura do seus e-commerces e a força das Redes Sociais para alavancar as vendas, incentivando as pessoas atransformarem seus perfis no Orkut e FaceBook de forma estruturada, em canais de venda e divulgação de produtos para os seus contatos.

Por outro lado, mesmo sem sistemas específicos no ambiente Web, os consultores de empresas como Natura e Jequiti, por exemplo, que fazem a tradicional venda Porta a Porta para essas marcas, também já estão usando os seus perfis nas Redes Sociais para oferecer e incrementar seus negócios, porém, continuam entregando o produto pessoalmente.

É isso, a Revolução Digital aconteceu! Se liguem nas tendências e na velocidade que as coisas acontecem. A empresa que não se adaptara esses novos tempos vai acabar definitivamente e irreversivelmente perdendo o mercado.

Pense Nisso!