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Varejo: do offline para o online = in-line

Tenho falado bastante, nas minha palestras, da importância de ter uma presença OnLine após a chamada Revolução Digital, seja uma empresa pequena ou grande, seja um varejo ou um negócio de serviços, qualquer empreendimento hoje em dia deve ter interação  virtual.  Tudo é baseado em uma questão de Pessoas, por conexões,  engajamento e relevância.

Pois bem, nesta linha, alguns varejistas estão adotando novas estratégia para atrair a atenção dos consumidores que visitam suas lojas físicas, escolhem e não compram dentro das lojas, porque preferem comprar OnLine, seja pelo preço ou por qualquer outro motivo.

A chamada e famosa “venda perdida”, no Brasil, até bem pouco tempo se dava principalmente pela falta de um produto nas lojas, pela dificuldade de encontrar produtos na prateleira ou por deficiencia no atendimento. Hoje uma das mais preocupantes  causas é a concorrência com lojas virtuais.

Showrooming, como é chamado no Estados Unidos essa “venda perdida”  é um problema crescente para as cadeias que vão desde a Best Buy, Target até a  Barnes & Noble é ao mesmo tempo  uma benção para Amazon.com e outros varejistas com presença apenas OnLine.  No ano passado nos EUA as vendas OffLine das lojas tradicionais subiram 4,1% durante a temporada de compras natalinas, enquanto as vendas OnLine saltou 15%.

Além da criação de produtos específicos e exclusivos para as lojas físicas que se diferenciem de seus concorrentes OnLine e protegê-lo das comparações de preços que se tornaram tão fácil para os clientes para executar em seus computadores, tablets e smartphones, a tendência de grandes redes varejistas é adotar interações nas prateleiras onde qualquer consumidor,  seja por monitores especiais estratégicamente posicionados ou por seus próprios Smarthphones via QR Code ou código de barras, possam comparar  produtos, consultar especificações, interagir com as redes sociais, usar app como Shopkick e o BarCode Heroou até mesmo comprar OnLine ali mesmo dentro da loja física, se preferir, por que não!?

É claro que a Amazon.com é baseado em um modelo de negócio completamente diferente, por isso, consegue vender produtos mais baratos. Seus custos são menores do que o modelo tradicional, porém, a atratividade real da loja física ainda é muito importante para grande maioria dos consumidores. Integrar esses mundos, esse é o desafio!

Portanto e no entanto, apesar dos sites de gigantes varejistas como Target e  Wal-Mart representem apenas  1% a 2% de suas vendas anuais, acredito que as preferências dos consumidores (principalmente os jovens) estão migrando para o OnLine, essa tendência é irreversível e por isso, incentivar o OnLine com a interação nas Lojas físicas, mais pessoas estarão se relacionando e se engajando em torno da fidelização nas marcas.  It´s all about People!

Resumindo, já está passando a época de que ter um e-commerce de sua loja física seja uma tendência, é uma obrigação! Já estamos falando do próximo passo, o IN-Line.

 

Pense Nisso! @JoaoKepler