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Como lojistas e consumidores podem aproveitar os tokens no varejo?

Por: Vagner Sobrinho

COO e Co-fundador da Wiboo. Formado em Publicidade, Propaganda, Rádio e TV pela Universidade do Vale da Paraíba. Especialista em criptomoedas, negócios, startup e tecnologia.

Foi-se o tempo em que esquecer a carteira na hora de ir fazer as compras era um pesadelo para o consumidor. Hoje, diante da infinidade de opções de pagamentos e, principalmente, da digitalização do setor, basta estar com o smartphone com bateria suficiente para fazer uma transação em poucos segundos. É um novo hábito que combina segurança, agilidade e, sobretudo, eficiência na fila do caixa. Chega de contar moedas e notas ou de esperar o sinal da maquininha do cartão.

Há diversas oportunidades de negócio em relação aos tokens, tanto para quem compra quanto para quem vende.

A evolução é tanta que esse pagamento nem precisa ser feito com dinheiro – pelo menos aquele que conhecíamos antes. No lugar do real, dólar ou euro, muitas empresas apostam nos utility tokens como alternativa. Afinal, esse método vai além do simples ato de pagar uma compra. Com ele, é possível criar um verdadeiro ecossistema de marketing e vendas, em que o usuário é recompensado com promoções, descontos e até dinheiro real de acordo com seu relacionamento e interação com a marca.

Porque no fundo é isto que os consumidores desejam: uma experiência 100% positiva, o que significa bom preço, produto de qualidade e, claro, um engajamento positivo com a empresa em que almeja fazer suas compras. Aqui, no Brasil, quase 50% dos consumidores admitiram que descontos e condições os levariam a utilizar criptoativos na hora de pagar suas compras no varejo, segundo pesquisa da CoinsPaid – justamente a principal característica dos tokens! Quer saber mais? Veja como essa ferramenta pode ser melhor aproveitada.

Traz engajamento e segurança para as empresas

No caso das empresas e das marcas, os tokens de utilidade são a forma mais segura, prática, auditável e eficiente de premiar seus fãs e consumidores pelo engajamento e pela recomendação de seus produtos. Sim, porque como já citado, não se trata apenas de uma ferramenta que carrega um valor monetário, mas sim um ativo com amplas possibilidades ao criar um ecossistema digital de vendas e marketing. Dessa forma, possibilita a criação de um programa de recompensas mais atraente e seguro em relação aos modelos convencionais.

Além disso, a presença da tecnologia blockchain em sua estrutura protege a informação digital, inclusive a financeira, contra invasão de hackers e alteração de conteúdo. Também dispensa a presença de intermediários, como acontece atualmente com pagamentos com cartões de débito e crédito. Assim, é um eficiente meio de receber dinheiro pela venda de produtos e serviços.

Economia e introdução ao universo cripto para consumidores

Quanto aos consumidores, qualquer inovação no varejo precisa trazer consigo uma maior economia para suas compras do dia a dia. No caso do utility token, pode – e deve – ser visto como um complemento de renda importante graças ao sistema de recompensas que as empresas costumam criar a partir deles. Afinal, basta a pessoa ter uma rede de amigos e familiares para compartilhar conteúdos de suas marcas preferidas e ganhar prêmios por esse engajamento. As possibilidades são inúmeras: descontos, promoções ou até trocas por produtos, ajudando a poupar o orçamento mensal.

Outra forma de aproveitar os utility tokens é enxergá-los como uma porta de entrada para o universo cripto e suas tecnologias de maneira gratuita e descomplicada. Os principais tokens também são considerados criptoativos, e alguns deles podem até ser negociados em exchanges digitais, como o bitcoin e outras moedas do tipo. Dessa forma, é um caminho novo de investimento de risco, mas sem os perigos da área porque eles são obtidos a partir do engajamento na rede, e não pelo investimento financeiro.

Como se vê, há diversas oportunidades de negócio em relação aos tokens, tanto para quem compra quanto para quem vende. Por isso, é um caminho sem volta no varejo nacional. A partir de agora, empresas que ainda não conhecem ou não estão adaptadas a essa nova forma de pagamento e engajamento precisam correr contra o tempo. Afinal, a tendência é se popularizar ainda mais nos próximos anos. O futuro já chegou aos lojistas – pelo menos em relação à forma de pagar e se relacionar com os clientes.

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